Prefeito de Recreio decreta situação de calamidade hídrica
REGIÃO
Publicado em 20/10/2017

 

Há cerca de 1 mês o prefeito já havia decretado situação de emergência. Por meio do documento o SAAE adotou a medida do racionamento e definiu o fornecimento de água de 18h às 00h. Porém, com a continuidade da estiagem, o manancial, localizado na Serra das Virgens, diminuiu drasticamente e hoje o nível do único reservatório de Recreio é reconhecido como o pior da história.

Apesar dos dois decretos apresentarem o mesmo problema, eles tem uma diferença. A situação de emergência refere-se a danos menores, que comprometem parcialmente a capacidade de resposta do poder público. A calamidade trata-se de uma questão de intensidade, ela é decretada apenas nos casos mais graves, quando o estado ou município não conseguem resolver o problema por conta própria e precisam da ajuda de órgãos superiores. Na calamidade o caso requer mais cuidado e atenção.

No decreto municipal nº 66/2017, o prefeito Zé Maria Barros, decretou situação anormal em toda extensão territorial de Recreio provocada pela estiagem prolongada que reduziu os níveis de água acumulada nas bacias que abastecem a estação de tratamento. Esta situação foi caracterizada como de calamidade hídrica para que produza todos os devidos e legais efeitos. O decreto entrou em vigor no dia 16 de outubro, com prazo de 180 dias e podendo ser prorrogado conforme a situação dos fatos.

Segundo informações obtidas pelo Site Pólis, além de apresentar um projeto na FUNASA para perfuração de poços artesianos e melhoria no sistema de abastecimento, o chefe do executivo municipal, acionou a Defesa Civil do Estado. Em ambos os casos ele aguarda o posicionamento dos órgãos.

Os problemas no abastecimento de água em Recreio tem sido rotineiros desde 2014. Naquele ano o racionamento foi adotado pela primeira vez, desde a criação do SAAE, em 1967

Fonte: Pólis Recreio

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