Movimento pede Justiça para a morte de Joelma, Filomena e Auri, entre outros
LEOPOLDINA
Publicado em 13/11/2017

 

Um movimento liderado pela vereadora Kelvia Raquel de Souza Ribeiro Santos e por familiares, inconformados com a morosidade na solução de vários assassinatos em Leopoldina, está marcado para o próximo dia 13 de novembro, segunda-feira, às 17:00 horas,na Praça Félix Martins, no centro de Leopoldina, com apelo para que as pessoas compareçam vestidas de preto.
 
Segundo os organizadores, o objetivo do ato é mobilizar a sociedade leopoldinense sobre os casos de violência nos últimos anos que não tiveram punição, e levantará a bandeira dos casos de Joelma, Filomena, Auri e de outros assassinatos ocorridos em Leopoldina.
 
Folders circulando nas redes sociais divulgam que “apenas 8% dos assassinatos no Brasil são resolvidos e os culpados punidos. A impunidade é a mola propulsora da criminalidade”, estão entre os apelos divulgados.
 
O assassinato de Joelma
 
Joelma Montes Ferreira Basílio, na época com 41 anos, foi encontrada morta na manhã do dia 18 de outubro de 2016 dentro de casa, no bairro Quinta Residência.Segundo a Polícia Militar, Joelma Ferreira Montes Basilio foi encontrada morta pelos seus dois filhos, um de 15 e outro de 19 anos, em seu quarto onde estaria dormindo.
 
No horário da morte de Joelma os filhos estariam dormindo no sofá da casa, conforme eles próprios disseram à polícia, acrescentando ainda não terem ouvido nenhum barulho até o momento em que acordaram, por volta de 10h. Logo depois, às 10h20, como sabiam que a mãe não tinha costume de dormir até tarde, resolveram ir até o quarto dela e a encontraram deitada e ensanguentada. Eles pediram socorro e solicitaram que um amigo avisasse ao pai sobre o ocorrido.  
 
Duas unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceram ao local e constataram o óbito. A Polícia Militar isolou o quarto até a chegada da Perícia Técnica da Polícia Civil de Leopoldina que informou que a vítima teria sido atingida na cabeça e no rosto por algum objeto "perfuro cortante".Em seguida o corpo de Joelma foi encaminhado até o Instituto Médico Legal de Leopoldina e liberado posteriormente para os familiares providenciarem o sepultamento.
 
Fonte: Jornal Leopoldinense/Assessoria da Vereadora Kélvia Raquel de Souza Ribeiro Santos

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