A reportagem do Jornal O Vigilante Online acompanhou o trabalho realizado por uma das turmas de quatro servidores públicos municipais, responsável pela limpeza dos córregos em Leopoldina. E o que observamos é preocupante. Sem utilizarem equipamentos de proteção individual (EPI), os trabalhadores estão diariamente expostos a doenças, pois é do conhecimento de todos, que os córregos que cortam a cidade estão contaminados pelo esgoto e outros resíduos, que podem ocasionar graves doenças ao ser humano.
Retirando grande quantidade de lixo, entulhos, garrafas, vegetação, tudo jogado pela população, os funcionários públicos que atuam nas margens e dentro dos córregos entram em contato com a água (esgoto) contaminada, sem alternativa segura, pois os materiais utilizados não são adequados para o serviço.
Em alguns trechos do Feijão Cru, dentre eles um que está próximo ao “Terreirão”, entre as Ruas Professor José Lintz, Flores e Joaquim Guedes Machado, a profundidade do córrego supera os dois metros, conforme demonstrou um dos homens que trabalhava no desassoreamento do local, ao aprofundar o cabo da enxada no leito do córrego.
Várias vezes durante o dia a água poluída, contaminada, precisa ser retirada do interior das botas pelo humilde funcionário. Ele estava preocupado pela presença da reportagem, temendo ser advertido ou punido pelos seus chefes devido a provável repercussão da matéria.
A situação dos funcionários da Prefeitura que executam este tipo de serviço é assustadora, podendo ser considerada até mesmo desumana, pois pessoas estão trabalhando dentro de córregos em condições insalubres, sem os equipamentos adequados para este serviço.
Várias vezes durante o dia a água poluída, contaminada, precisa ser retirada do interior das botas pelo humilde funcionário.
De acordo com as informações obtidas pela Redação, existem equipamentos de segurança, como uma espécie de macacão que tem botas e luvas acopladas e é totalmente impermeável, sendo muito apropriado para este tipo de trabalho, porque como foi constatado, as botas utilizadas atualmente são curtas e ficam cheias da água contaminada que corre pelo Feijão Cru.
A denúncia trazida a público serve de alerta para a Prefeitura em relação às condições de saúde e trabalho dos servidores públicos.
O Jornal O Vigilante Online entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Leopoldina nesta terça-feira (21) e aguarda retorno.
Foto enviada pela Prefeitura de Leopoldina no mês de outubro.
Em alguns trechos do Feijão Cru, dentre eles um que está próximo ao “Terreirão”, entre as Ruas Professor José Lintz, Flores e Joaquim Guedes Machado, a profundidade do córrego supera os dois metros, conforme demonstrou um dos homens que trabalhava no desassoreamento do local, ao aprofundar o cabo da enxada no leito do córrego.
