O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) realizado em Cataguases em 2018 apontou que o município está com 3,33 de infestação predial. O percentual coloca a cidade em estado de alerta e é considerado de médio risco pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a Secretaria de Saúde daaquele município, os agentes visitaram 1.410 residências entre os dias 8 e 10 de janeiro. As larvas foram encontradas em pelo menos 47 locais, em recipientes como vasos, calhas, garrafas, frascos, bebedouros, entre outros.

A Prefeitura informou que realiza mutirões de limpeza com recolhimento de entulhos na cidade e os bairros que apresentaram maior índice de infestação foram São Cristóvão (14,28), Leonardo (11,43), Ibraim (10,71), Taquara Preta (10,64) e São Diniz (7,69). O menor índice foi no Bairro Haidee (1,45), valor que, ainda assim, é superior ao recomendado pelo Ministério da Saúde.

Muriaé

Em Muriaé, a Prefeitura também divulgou o seu resultado do primeiro LIRAa do ano. O índice foi calculado em 2,9% e colocou a cidade em situação de alerta. No levantamento anterior o percentual era de 0,9% considerado como satisfatório pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a Prefeitura, após a divulgação do resultado nesta quarta (24) já foram iniciadas ações em toda a cidade com o objetivo de dar uma resposta imediata à sociedade. Entre as atividades desenvolvidas, estão os mutirões casa a casa, inspeção de imóveis e mobilizações populares em praças. O levantamento feito entre os dias 15 e 19 de janeiro.

O Executivo atribuiu o aumento no índice ao inverno atípico registrado na região no segundo semestre de 2017 e destacou que foram realizadas 60.251 inspeções domiciliares entre outubro e dezembro.

O levantamento

O LIRAa é uma metodologia de trabalho que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e identificar os criadouros predominantes. O índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1%; situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9%; e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.

Fonte: O Vigilante