Trecho da Rua Cândido Veloso pode ceder e atingir residência
23/03/2018 07:18 em LEOPOLDINA

 

Um trecho da Rua Cândido Veloso, que faz a ligação alternativa entre o Alto da Ventania e a Vila Miralda pode desabar a qualquer momento e atingir uma residência na rua abaixo. Esta é a preocupação relatada pela leitora Valéria Aparecida Guerson Couto, cujo imóvel pertence à sua família há aproximadamente 50 anos.

A reportagem de O Vigilante, que já fizera uma matéria a respeito do problema, publicada no dia 29 de junho de 2017, retornou ao local nos últimos dias e conversou com a moradora, triste e decepcionada com o descaso com que a situação vem sendo tratada pela Prefeitura. 

O imóvel que pertence à família de Valéria, localizado no número 1097 da Avenida Getúlio Vargas, na esquina com a Vila Miralda, está sob o risco do barranco que sustenta parte da Rua Cândido Veloso desmoronar. “Esse problema acontece há mais de 40 anos e nenhuma atitude vem sendo tomada para solucioná-lo”, comentou a moradora, relembrando que uma varanda que compunha a parte dos fundos da casa já foi destruída. “Vários paralelepípedos, meios-fios e pedras que caíram da Rua Cândido Veloso”, contou. Valéria também lamentou que pessoas que passam pela rua de cima jogam lixo no seu quintal, nas proximidades da porta da cozinha. 

Como a Rua Cândido Veloso é utilizada por automóveis, motos e caminhões, além dos pedestres, a moradora teme que o pior aconteça, ou seja, que a rua desabe sobre sua casa e ocorra uma tragédia. “A situação vem se agravando  cada dia mais. A cada chuva , terra, paralelepípedos, meios-fios, caem rotineiramente”, alertou, revelando que sempre está procurando ajuda do Poder Público, mas não vem obtendo resposta. 

Valéria Aparecida acrescentou que no final de 2017 esteve com o Secretário Municipal de Obras José Márcio Gonçalves Lima e lhe informou que o barranco está correndo risco de desmoronar, de causar mortes, de acontecer uma tragédia. Ela também argumentou que o trânsito naquela via é relativamente intenso, por onde passam caminhões de lixo, de entregas, carros, movimento que prejudica ainda mais a situação. A moradora disse que o Secretário respondeu que o muro de arrimo seria feito pela Prefeitura, que eles (Prefeitura) estavam providenciando recursos na Caixa Econômica Federal para resolver o problema. 

Sem solução para o caso, Valéria informou que agora em 2018 encontrou novamente o Secretário, fazendo nova cobrança sobre o muro de arrimo, e o Secretário teria respondido que ainda estava aguardando os recursos chegarem para realização da obra. A moradora reiterou que pelo fato do trânsito estar liberado naquela rua, a situação se agrava, e lamentou que nenhuma ação tenha sido tomada. A moradora relatou que está muito triste e muito decepcionada com o descaso da Prefeitura, e finalizou citando que constantemente ela tem que contratar funcionários para fazer a retirada de terras e paralelepípedos que caem em sua casa.

A Redação entrou em contato com a Prefeitura através de sua Assessoria de Imprensa, que ficou de encaminhar ao jornal a posição da Secretaria de Obras sobre o assunto.

 

Fonte: O Vigilante

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