Juiz de Fora lidera ranking de mortes por febre amarela em MG
REGIÃO
Publicado em 03/05/2018

 

Juiz de Fora encabeça lista das cidades que registraram mortes por febre amarela em Minas Gerais. De acordo com o Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta quarta-feira (2), já são 10 óbitos, mesmo número alcançado por Nova Lima.

Do balanço publicado há 15 dias até agora, a cidade da Zona da Mata teve registro de mais uma morte, assim como Viçosa, que agora tem quatro óbitos. Com esses dois casos, o número de casos registrados na região saltou de 43 para 45.

Em todo o estado, as mortes chegam a 166 desde o fim do ano passado. De acordo com o balanço, no total, 475 casos da doença foram confirmados. Outros 291 seguem sob investigação.

Dos casos confirmados, 413 (86,9%) se referem a pacientes do sexo masculino, e 62 (13,1%) do sexo feminino. Já entre as vítimas que morreram, apenas 13 eram do sexo feminino.

A letalidade por febre amarela em Minas Gerais é de aproximadamente 34,9%. A cobertura vacinal está em torno de 94,93%.

O informe epidemiológico divulgado nesta terça se refere ao monitoramento da SES iniciado em julho de 2017. Segundo a pasta, entre o início do monitoramento até dezembro de 2017, não foram registradas mortes.

 

Decretos e situação de emergência

 

No caso de Juiz de Fora, o ex-prefeito Bruno Siqueira (MDB), decretou recentemente situação de emergência por conta dos casos registrados. O boletim com a situação mostra que, além das sete mortes, há outros 26 casos de pacientes internados ou que tiveram alta confirmados.

A decisão do Executivo ocorreu 47 dias depois de o governo de Minas incluir as cidades das Unidades Regionais de Saúde de Barbacena e de Juiz de Fora no decreto estadual de emergência, além das áreas de Belo Horizonte, Itabira e Ponte Nova, que já constavam no documento publicado no dia 19 de janeiro.

Sobre a decisão de Siqueira na época sobre o decreto, o G1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Juiz de Fora para saber quais providências seriam tomadas como vacinação, número de leitos e se tinha repasse do Estado ou da União, além de ter questionado ser uma das maiores em número de casos no estado com registros de óbitos e internações, entre outros. Veja as respostas neste link.

 

Fonte: G-1 Zona da Mata

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