Missa em apoio a caminhoneiros reúne mais de 300 pessoas ao lado da BR-116 em Leopoldina
LEOPOLDINA
Publicado em 28/05/2018

 


Uma missa em solidariedade aos caminhoneiros que estão na luta pelos seus direitos através da paralisação nacional da categoria, reuniu mais de 300 pessoas na manhã deste domingo (27), em Leopoldina, na Avenida Pedro Matola, próximo ao Km 768 da BR-116. 

Celebrada pelo Padre Marcelo Barros (foto abaixo), da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, a missa teve início às 10h00 e contou com o apoio de moradores do Bairro São Luiz e de outras regiões da cidade, além de grande número de caminhoneiros, cujos veículos estão estacionados desde a última segunda-feira (21) em pátios daquele trecho da rodovia. 

"A palavra que trago para todos vocês, caminhoneiros, às pessoas que estão aqui nessa manhã, apoiando também, transmitindo essa energia positiva, é uma palavra de esperança, porque é a esperança que nos motiva, foi a esperança que nos trouxe aqui neste momento 
para celebrar essa Eucaristía, foi a esperança de dias melhores que fez com que vocês paralisassem o nosso Brasil"
, declarou o Padre, falando de cima da carroceria de um caminhão, onde foi montado o altar. 


A emoção tomou conta daqueles que compareceram à missa, inclusive do Padre Marcelo, sensibilizado com as circunstâncias enfrentadas pelos caminhoneiros. Em sua mensagem, o religioso também destacou que essa luta não é somente para beneficiar algumas melhorias, mas esta paralisação deve beneficiar todos os brasileiros, "e vocês carregam o Brasil sobre rodas, e vocês perceberam a força que vocês têm para mobilizar todo o nosso país", comentou Padre Marcelo. 
Após o encerramento daquele ato de fé, alguns dos grevistas retornaram aos seus veículos, outros se dirigiram até os pontos de concentração, onde seus colegas permaneciam mobilizados. Todos os caminhoneiros procurados pela reportagem para comentarem a realização da missa aprovaram a iniciativa e agradeceram a todos que mantêm suas atenções e orações em favor deles. 

O movimento está no sétimo dia de paralisação, e de acordo com informações obtidas pela reportagem junto aos grevistas, a disposição da maioria é prosseguir com o movimento até que as reivindicações sejam atendidas pelo governo.

 

Fonte: O Vigilante

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