O coordenador do Núcleo de Controle de Endemias, Cosme Alves, disse que a população precisa auxiliar na eliminação dos focos para que o índice de infestação predial seja reduzido na próxima avaliação, que vai ser realizada em outubro. "Nossa equipe vai intensificar as ações de combate aos focos do mosquito e continuar promovendo palestras educativas, mas para que o trabalho apresente melhores resultados, é necessário que a população também faça sua parte. Por isso o cidadão deve redobrar a atenção dentro de casa. Lembramos que 80% dos focos são encontrados nas residências, e, por isso, é fundamental que não haja descarte de materiais que possam acumular água nas áreas externas e nas vias públicas. Essas atitudes são primordiais para evitar a formação dos criadouros dos mosquitos", disse.
Na área rural, o Levantamento de Índice Amostral (LIA) apontou infestação predial de Aedes aegypti de 0,49%. Os agentes de endemias pesquisaram 1014 imóveis e registraram a presença de larvas em cinco deles. Cataguarino apresentou um índice de infestação de 1,24%, enquanto Sereno apresentou 1,20% como resultado. Aracati, Vista Alegre, região do Idaic, Vivenda Dalila, Fazenda Vitória, Lajinha, Glória e Ponte Alta registaram índice negativo. Em relação ao Aedes albopictus, o índice foi de 0,49%.
O LIRAa e o LIA são metodologias de trabalho que ajudam a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e a identificar os criadouros predominantes. O índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1, situação de alerta quando está no intervalo entre 1 e 3,9 e risco de surto quando é igual ou superior a 4.