De acordo com o médico veterinário que trabalha no tratamento da onça, Rômulo Castro, ela não recebeu nenhum nome e o contato com humanos é restrito apenas para cuidados médicos e alimentação.
O veterinário afirma que isto acontece para que a onça não perca as características de animal selvagem, tendo em vista que ao final do tratamento ela será devolvida à natureza e terá que sobreviver sozinha.
Para Castro, a mãe da onça deve ter sido abatida, tendo em vista que estes animais não costumam abandonar os filhotes.
Quando chegou a Juiz de Fora, o animal pesava menos de três quilos e não conseguia andar ou sentar por ter sofrido várias fraturas nas pernas e patas em consequência da falta de cálcio. A alimentação dela é feita com pescoço de peru misturado com um suplemento de cálcio.
Durante 45 dias de tratamento, a onça ganhou cerca de três quilos e, atualmente, pesa aproximadamente seis.
Os procedimentos já estão na fase final e ela deve ser encaminhada à ONG de Mamíferos Selvagens Mata Ciliar, no interior de São Paulo, onde vai ser treinada para retornar à natureza.
Fonte: G-1 Zona da Mata