"O que houve foi um sangramento na veia abdominal, que logo foi estancado, e lesões nos intestinos grosso e delgado. Foi retirada a parte lesada do intestino grosso, e o intestino delgado foi costurado", disse Borsato. A lesão no fígado, que chegou a ser uma hipótese, foi descartada. Cinco cirurgiões e dois anestesistas trabalharam na operação. Durante o procedimento, Bolsonaro precisou receber quatro bolsas de sangue em transfusão. A cirurgia durou cerca de duas horas e terminou por volta das 19h40. Em seguida, Bolsonaro foi levado entubado e sedado para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Segundo o último boletim médico, o político é considerado um paciente grave que está submetido a cuidados intensivos. Na noite desta quinta, ele apresentava quadro estável.
Os médicos fizeram uma colostomia temporária, procedimento que conecta o intestino a uma bolsa fora do corpo, evitando que as fezes passem e possam causar uma infecção no local onde foi tratada a perfuração. Ele deve ser submetido a outra operação futuramente, para reverter a colostomia. Bolsonaro está consciente e irá passar a noite na UTI. Os profissionais também afirmaram que não há como precisar o tempo que o candidato passará na unidade, onde já recebeu a visita de dois filhos.
Uma equipe do Hospital Sírio-libanês, de São Paulo, deve chegar por volta da meia-noite a Juiz de Fora para avaliar uma possível transferência de Bolsonaro.
Segundo a equipe da Santa Casa, a transferência é uma opção da família, mas neste momento o presidenciável não tem condições de ser levado para outro local.
Um novo boletim médico sobre o estado de saúde de Bolsonaro deve ser divulgado às 10h30 desta sexta-feira (7).
Fonte: G-1 Zona da Mata