Quarto LIRAa de 2018 recoloca Juiz de Fora em estado de alerta e Prefeitura suspende ação de combate ao mosquito
26/10/2018 06:18 em REGIÃO

 

O quarto Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de Juiz de Fora em 2018 apontou 2,3% de infestação. A informação foi divulgada pela Prefeitura nesta quinta-feira (25) e recoloca a cidade em estado de alerta.

Além da divulgação do novo índice, também foi anunciada a suspensão do projeto “Aedes do Bem”. O cancelamento foi justificado por conta das dificuldades financeiras enfrentadas pelo Município.

O terceiro índice, divulgado em agosto, foi de 0,99%, considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde. Se for igual ou superior a 4%, é classificado como risco de surto. Como Juiz de Fora não está em uma faixa intermediária, a classificação aponta situação de alerta.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, uma questão preocupante neste último levantamento foi o crescimento no percentual de focos encontrados nas residências, que passou de 80% para 98%.

O último levantamento foi feito entre os dias 15 e 19 de agosto, quando foram vistoriados 5.594 imóveis. Os bairros que concentraram maior número de focos do Aedes aegypti foram Vila Ideal, São Judas Tadeu, Borboleta, Sagrado Coração, São Mateus e Linhares.

 

LIRAa 2018

 

O primeiro levantamento de 2018 foi realizado em janeiro e, na ocasião, Juiz de Fora ficou no limite entre estado de alerta e risco de surto, registrando 3,9%.

No segundo LIRAa, divulgado em abril, a cidade registrou uma pequena queda no índice, que ficou em 3,74%. O índice manteve a cidade em situação de alerta.

Um levantamento extra foi realizado no mês de agosto por determinação do Ministério da Saúde. Nele, Juiz de Fora registrou o menor índice de 2018, 0,99%, considerado satisfatório.

O último LIRAa deste ano foi divulgado nesta quinta e apontou 2,3%, o que recoloca a cidade em situação de alerta.

 

Suspensão do ‘Aedes do Bem’

 

Na coletiva de imprensa em que anunciou o quarto LIRAa de 2018, a Prefeitura também informou a suspensão do projeto “Aedes do Bem”. O cancelamento foi justificado por conta das dificuldades financeiras enfrentadas pelo Município.

 

O projeto foi iniciado pela Prefeitura em novembro de 2017 e a ação tinha o objetivo de combater o Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela em Juiz de Fora.

Os mosquitos modificados são machos, portanto, não picam e não transmitem doenças. Eles eram liberados nos bairros em que eram registrados os maiores índices de infestação. Os “mosquitos do bem” foram criados para combaterem a proliferação do Aedes aegypti.

 

Fonte: G-1 Zona da Mata

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