O Cemitério Municipal de Juiz de Fora deixou de realizar sepultamentos durante parte da tarde desta quinta-feira (20). O motivo foi a realização de uma confraternização entre os funcionários que trabalham no local.
A situação causou indignação a uma família, que esperava para enterrar um parente. Em frente aos familiares, o diretor do cemitério disse que “todas as empresas têm direito” de promover confraternização.
Após o desentendimento, a Secretaria de Obras da Prefeitura de Juiz de Fora, que é responsável pela gestão do Cemitério Municipal, decidiu autorizar o enterro.
Edimilson Maximiano levou o pai para ser velado e enterrado no cemitério logo que o corpo foi liberado — Foto: Reprodução/TV Integração
O aposentado, Edimilson Maximiano, levou o pai, que morreu na noite desta quarta-feira (19) de pneumonia, para ser velado e enterrado no cemitério logo que o corpo foi liberado, no início da manhã desta quinta.
Ele afirmou que não foi avisado previamente da interrupção no serviço e que o informaram na hora que o enterro precisaria ser transferido para esta sexta-feira (21).
“Eles falaram para mim que hoje não tinha horário paro o meu pai, porque os horários estavam todos preenchidos. A gente foi checando as conversas e os funcionários daqui (disseram que) a partir das 13h iriam participar de uma festa deles de confraternização”, contou.
“Se eles pensassem pelo lado real do ser humano, fariam a festa à noite, depois das 17h”, completou Maximiano.
Diretor do cemitério, João Wagner Antoniol, justificou paralisação — Foto: Reprodução/TV Integração
Enquanto uma equipe do MGTV entrevistava a família de Maximiano, o diretor do cemitério, João Wagner Antoniol, chegou ao local e justificou a paralisação.
“Aqui funciona 24h, só que hoje é o de confraternização do pessoal do cemitério, que todas as empresas têm direito. Tem sepultamento de 8h às 16h. Nós só suprimimos os sepultamentos de 16h e de 15h”, disse.
Após o desentendimento, a Secretaria de Obras da Prefeitura, responsável pela gestão do Cemitério Municipal, decidiu autorizar o enterro.
Fonte: G-1 Zona da Mata