Os alunos da Associação de Pais e Amigos Excepcionais (Apae) em Juiz de Fora estão sem atendimentos de fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia. A administração alega que teve que demitir os profissionais por conta de mais de R$ 60 mil em repasses atrasados do Governo de Minas.
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social informou à produção do MGTV que ainda está levantando as informações para organizar um cronograma e efetuar os repasses atrasados.
De acordo com a interventora da Apae, Helena Maria Milagres, para não suspender todos os atendimentos à população foram necessários os cortes na folha de pagamento. Cinco, dos 14 profissionais que atuam nas áreas de fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional foram demitidos.
Os recursos do Estado, no valor de aproximadamente R$ 5 mil por mês, não são repassados à Prefeitura de Juiz de Fora desde novembro de 2017. O Município é responsável por receber as verbas estaduais e encaminhar para a Apae na cidade. O recurso é do Programa de Intervenção e Prevenção Avançado (Pipa).
A associação atende atualmente 350 usuários de várias cidades da região. Com a ausência nos repasses do Estado, a instituição tem conseguido se manter os atendimentos graças ao apoio da iniciativa privada e doações feitas pela comunidade.
Fonte: G-1 Zona da Mata