Muriaé começou 2019 com baixo grau de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika vírus e chikungunya. O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) do ano - realizado entre 21 e 25 de janeiro - apontou índice de 1,2%, o que representa recuo de 0,6% em relação ao último levantamento de 2018, que havia sido de 1,8%.

O dado foi divulgado na tarde desta quarta-feira (13), em nota oficial da assessoria de comunicação (Ascom) da Prefeitura de Muriaé. Segundo ao comunicado, até o momento foram registradas 29 notificações (suspeitas) e nenhum caso foi confirmado.

A prefeitura destaca que “no ano passado, Muriaé registrou 200 notificações da dengue, enquanto que em 2017 esse número foi de 110, bem abaixo do ano anterior (2016), quando a cidade teve 4.606 casos suspeitos”.  

O índice de 1,2% de infestação do mosquito está bem próximo a 1%, que é considerado de “baixo risco” pelo Ministério da Saúde.

Orientações

Em caso de suspeita de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, deve-se procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência, para preenchimento de notificação e posterior bloqueio vetorial.  

Já quem for à rede particular deve pedir ao médico para que faça uma notificação de suspeita de dengue e envie à Secretaria Municipal de Saúde o formulário que está disponível no site do Ministério da Saúde. Com a notificação, o cidadão também terá atendimento prioritário, além de poder fazer exames de forma gratuita.

Denúncias e contatos para orientações podem ser feitos pelo telefone 3729-1301 (Vigilância Ambiental), que funciona na sede da Secretaria Municipal de Saúde, no prédio da antiga Amil, localizado no bairro Santo Antonio.

Além de ações educativas, a administração municipal destaca também a ampliação e capacit

 ação das equipes de controle de endemias. De acordo com as informações divulgadas, contratações foram feitas e o número de agentes passou de 38, em 2017, para 48 atualmente.