O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil fazem, na manhã desta terça-feira (12), a operação “Arlequim” para apurar crimes de lavagem de dinheiro, corrupção, peculato, cartel, fraudes a licitação e organização criminosa em cidades da Região da Zona da Mata.
A ação cumpre oito mandados de prisão e 21 de busca e apreensão em Ponte Nova, Teixeiras, Viçosa e Jequeri. Também foi determinada a indisponibilidade de bens dos investigados e de empresas no valor de R$ 5 milhões.
As investigações apontam que os suspeitos utilizavam práticas criminosas para concretizar o domínio de mercado do ramo de serviços para shows, se valendo de ajustes e alianças ilegais para o controle regionalizado do mercado.
De forma paralela, eles são suspeitos de fraudar licitação e obter contratos com valores superfaturados, gerando prejuízo aos cofres municipais.
Ainda segundo o MPMG, as provas indicam que o proveito do crime é ocultado e dissimulado por meio da criação de empresas que fazem a movimentação ilegal dos recursos, repassando-os, inclusive, a servidores públicos.
O nome da operação "Arlequim” é uma alusão à denominação de uma das empresas envolvidas, além de ter relação com as festividades carnavalescas, área de atuação dos investigados.
Fonte: G-1 Zona da Mata