A partir de segunda-feira, 18 de julho e até o dia 26 de agosto, uma sexta-feira, a Vigilância Sanitária, órgão da Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina, irá vacinar cães e gatos contra a raiva.
A ação, como nos anos anteriores, será itinerante e percorrerá todos os bairros e distritos de Leopoldina, como objetivo de fazer um controle mais eficiente e também evita que os moradores deixem de levar os animais, por não terem como se locomover.
Veja os locais e datas de vacinação em Leopoldina
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No período divulgado pela Autoridade Sanitária Municipal, Luiz César Barbosa Maldonado, os vacinadores vão percorrer os bairros nos dias úteis e os cães e gatos que serão vacinados deverão estar com coleira e guia, e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas.
Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição. O slogan da campanha deste ano é ‘'Não deixe a raiva acabar com uma grande amizade'
Sobre a doença.
A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo transmiti-la. Cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.
Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades especificas que funcionam como pólo de profilaxia da raiva. Se possível, isolar o animal por 10 dias, para ver o grau de manifestação da doença, e informar se tem dono e o endereço onde habita.
A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 25 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.
Fonte: Jornal Leopoldinense/Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina/Vigilância Sanitária