Os Bombeiros socorreram um homem de 55 anos que passou mal após ser picado por uma aranha venenosa em Barbacena. O caso ocorreu na tarde desta segunda-feira (1º) na Rua Enfermeiro José de Melo, no Bairro João Paulo II.
A vítima contou que trabalha com reciclados e estava organizando materiais no quintal de casa, usando chinelos, quando sentiu uma forte ferroada nos dedos. Segundo ele, seria uma aranha armadeira, que ele conseguiu matar.
Quando os Bombeiros chegaram, o homem estava com dormência nas pernas, vermelhidão no pé direito e disse estar com dor de cabeça e perda de noção de tempo e espaço.
Ele foi encaminhado para atendimento no Hospital Regional. Segundo os Bombeiros, a unidade é referência em Barbacena para os casos de urgência e emergência em casos de picadas de aranhas, escorpiões, cobras ou outros animais peçonhentos.
Por determinação da direção da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), o Hospital Regional não passa informações sobre estado de saúde dos pacientes.
Os Bombeiros de Barbacena explicaram quais são os primeiros socorros para os casos de picadas de aranha:
- Lavar o local da picada com água e sabão;
- Elevar o membro onde está a picada;
- Não amarrar nem apertar o local da picada;
- Não sugar o veneno da picada;
- Colocar compressas mornas ou um pano molhado com água quente no local da picada para aliviar a dor;
- Ir imediatamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado;
- Se possível levar a aranha, mesmo que morta, para o hospital para ajudar os médicos a identificar melhor a espécie, facilitando o tratamento e acelerando o tratamento
De acordo com as informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros, é uma aranha grande que, geralmente, pode atingir até 15 cm de comprimento, possui corpo é marrom acizentado ou amarelado.
Esta espécie é conhecida por adotar uma posição de defesa que consiste em se apoiar sobre os dois últimos pares de pernas, erguendo a cabeça e as pernas da frente. Elas também podem saltar em direção ao inimigo, até 40 cm de distância.
Está presente em toda a América do Sul e há um aumento dos número de casos durante os meses de março e abril no Sudeste do Brasil, quando está mais ativa.
Podem ser encontradas em locais escuros e úmidos como cascas de árvores, troncos caídos, bananeiras, dentro de sapatos, atrás de móveis ou cortinas.
Após a picada, os sintomas são dor intensa, acompanhada de marcas, inchaço e vermelhidão no local. Além disso, pode acontecer aumento do batimento cardíaco, suor excessivo, vômitos, diarreia, agitação e aumento da pressão arterial.
Os Bombeiros explicaram que o tratamento deve ser feito no hospital com a injeção de anestésicos no local da picada para ajudar a reduzir a dor, que desaparece até 3h após o acidente. Nos casos de sintomas mais graves, como diminuição dos batimentos cardíacos ou falta de ar, é necessário fazer o tratamento com soro para o caso específico.
Fonte; G-1 Zona da Mata