Quarenta e cinco mil litros de combustível irregular foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-267. Os agentes fizeram a apreensão na tarde desta quarta-feira (8), na altura do município de Guarará, cidade distante cerca de 42 quilômetros de Juiz de Fora, durante ação de combate a fraudes no transporte de combustíveis. Há cerca de dois meses, outra apreensão de combustível irregular já havia sido feita pela instituição.
A operação ocorreu a partir de uma fiscalização rotineira pela rodovia, quando a equipe visualizou o caminhão em um posto, na entrada da daquele município. Toda a carga de álcool apresentava documentação fiscal irregular. O veículo seguia do interior de São Paulo (SP), com destino à região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). Ainda segundo a PRF, esse tipo de apreensão vem crescendo na região devido à especialização dos policiais no combate a esse tipo de fraude. Policiais rodoviários federais atuam em parceria com outros órgãos de fiscalização como a Receita Estadual de Minas, do Rio e Espírito Santo, e da Polícia Militar, visando maior eficiência no combate à fraude fiscal. O veículo e a carga apreendida foram encaminhados à delegacia.
Em Juiz de Fora
Desde fevereiro deste ano, caminhões com cerca de 155 mil litros de combustível impróprios para uso foram apreendidos pela PRF. Os veículos de carga permanecem retidos na BR-040. No mês passado, representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Receita Estadual, PRF e Polícia Civil (PC) se reuniram para tratar do assunto. A preocupação é com a segurança daqueles que trafegam pelo trecho, uma vez que o produto inflamável pode representar riscos.
Em fevereiro, outra apreensão foi realizada Guarará, quando cinco combinações de veículos de carga que estariam transportando combustíveis irregularmente. Conforme o chefe do Núcleo de Policiamento da PRF, Leonardo Stigert, a meta é liberar os caminhões, entretanto, as multas são altas e, por isso, muitas vezes, não são pagas. Outro agravante é a suspeita de prática de crime fiscal.
Fonte: Tribuna de Minas