Servidores da Prefeitura retiraram 15 toneladas de entulhos e materiais que poderiam se tornar criadouros do Aedes aegypti em duas casas no Bairro Benfica, em Juiz de Fora. Neste sábado (11), haverá um mutirão de fiscalização das denúncias encaminhadas ao Disque Dengue, 199.
A ação na quarta-feira (8) faz parte do combate ao mosquito que pode transmitir dengue, zika e chikungunya. Atualmente, seis mortes por suspeita de dengue estão em investigação na cidade.
O trabalho foi realizado por 35 funcionários do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) e da Secretaria de Saúde (SS).
De acordo com as informações da “Sala de Operações da Dengue”, uma denúncia via 199 levou as equipes até a casa na Rua Lima Duarte. No local, foram retirados quatro caminhões de entulhos, principalmente no terraço e no quintal da moradia.
Já no imóvel na Rua Evaristo da Veiga havia acúmulo de lixo gerador do mosquito e de outras pragas urbanas, como escorpiões.
Segundo a Prefeitura, esta casa foi considerada ponto gerador do mosquito no bairro pelo grande volume de focos encontrados e eliminados pelos agentes de endemia. É a quarta vez que a Prefeitura vai até ao local para realizar a limpeza.
No sábado (11), agentes de combate a endemias farão mutirão para atender pedidos de fiscalização solicitados pelo telefone 199 ou pelo aplicado Colab. O objetivo é fazer busca ativa e eliminação dos focos do Aedes.
A Secretaria de Saúde solicita o apoio dos moradores, para que os profissionais, identificados com crachás, possam realizar o trabalho de tratamento.
A gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Cecília Kosmann, alertou que o combate ao mosquito é responsabilidade do poder público e da população.
“Sabemos que cerca de 90% dos criadouros do mosquito estão no interior das residências e nos imóveis comerciais. Por isso, é fundamental que todos tirem dez minutos semanais para fazer a vistoria no quintal e dentro de casa, procurando por água parada”, ressaltou.
Ela enumerou que deve ser evitado o acesso do mosquito a qualquer acúmulo de água. O ovo pode ficar viável na natureza por até um ano. Quando entra em contato com a água, nasce a larva e depois o mosquito adulto. Por isso, nos dez minutos semanal, as pessoas devem:
- verificar se a caixa d’água vedada;
- verificar se as calhas não estão entupidas;
- olhar ou retirar os pratinhos das plantas;
- passar bucha nos bebedouros dos cachorros, porque as fêmeas do Aedes não colocam os ovos diretamente na água, mas nas paredes dos recipientes;
- olhar a bandeja de água da geladeira.
Fonte: G-1 Zona da Mata