Segundo as informações preliminares da ocorrência, uma testemunha viu o homem de 42 e a mulher, de 36, pulando o muro da obra, na Rua Henrique Burnier, carregando sacos.
A equipe policial abordou os suspeitos e encontrou fios de energia, disjuntores e ferramentas. O vigia da obra reconheceu os objetos.
Os detidos e os materiais foram encaminhados para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil, no Bairro Santa Terezinha.
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde e aguarda retorno.
A espera para a entrega do Hospital Regional de Juiz de Fora já dura quase oito anos. As obras já sofreram três paralisações, a mais recente ocorreu em 2015 que dura até hoje, por motivos como mudança da empresa executora e falta de repasses. A expectativa era que as obras fossem concluídas no segundo semestre de 2016.
Em entrevista no início de maio deste ano, o secretário de Saúde do Estado de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, afirmou que a expectativa é de andamento em 2019. "A ideia é que até o final do ano a gente já esteja licitando para começar o processo de conclusão dos hospitais. Não vai ficar parado não", finalizou.
O Hospital Regional de Juiz de Fora é composto por quatro blocos. O bloco A inclui administração, refeitório, lavanderia e vestiário, entre outros. Já o bloco B, o maior de todos, com quatro andares, concentra a enfermaria, os laboratórios de análises clínicas, uma capela e o almoxarifado.
No bloco C funcionarão o centro de exames e a UTI, enquanto o D abrigará o centro cirúrgico e o atendimento. Com exceção do bloco B, os demais têm dois andares.
O terreno tem mais de 27 mil metros quadrados e a estrutura conta com nove salas cirúrgicas, 176 leitos de enfermaria, 226 leitos para internação (enfermaria e UTI), 39 leitos para assistência complementar e 178 vagas de estacionamento.
Ainda estão previstas agência transfusional, anatomopatologia e citopatologia, análises clínicas, eletrocardiograma, diagnóstico por endoscopia, radiologia e ultrassonografia, coleta de material por meio de biópsia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e hemodinâmica.
O hospital contará com aquecimento solar e reutilização da água proveniente das torneiras e chuveiros, que serão tratadas e reaproveitadas para o esgoto sanitário.
O foco dos atendimentos será o de pacientes encaminhados por outros serviços hospitalares. Os atendimentos convencionais continuarão sob responsabilidade das unidades de Pronto Atendimento (Upas) e de Atenção Primária à Saúde (Uaps).
Fonte: G-1 Zona da Mata