"Fazer o mínimo da saúde é fácil, e o resto?", Diz Zema ao ser cobrado pela ALMG
11/07/2019 05:46 em REGIÃO

 

Cobrado pela Assembleia Legislativa pelo cumprimento dos investimentos mínimos em saúde em Minas Gerais, o governador Romeu Zema (Novo) indicou na manhã desta quarta-feira (10) que, se aplicar os 12% exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal no setor, pode faltar dinheiro para salários de servidores e repasses àsprefeituras. Ao chegar à Assembleia para receber um relatório de cobranças do Legislativo, ele afirmou que a área será priorizada dentro do possível. 
Zema disse que o cobertor é curto. “Se atendermos determinadas áreas vamos atrasar ainda mais o salário do funcionalismo, não queremos deixar de fazer repasses para as prefeituras. Estou falando de uma questão aritmética e gostaria muito que a Assembleia e os deputados olhassem todo o contexto. Fazer o mínimo da saúde é fácil, e o resto? Me dê soluções para o resto”, disse. 
O governador elogiou as sabatinas feitas para prestação de contas dos secretários no mês passado e disse que elas vão melhorar o processo de seleção da equipe de governo. “Faz com que os secretários parem para pensar se vão conseguir enfrentar uma Assembleia”, disse. 
Cobrado também para priorizar a reivindicação dos recursos de compensação da Lei Kandir, antes de apelar para a adesão ao regime de recuperação fiscal do governo federal, Zema colocou os recursos como uma solução temporária. O governador afirmou que o estado se unirá ao Legislativo na cobrança em audiência no Supremo Tribunal Federal sobre o assunto marcada para 5 de agosto. “Será extremamente bem-vinda e vamos fazer o possível para receber, mas vamos resolver o problema temporariamente porque temos um deficit estrutural de R$ 15 bilhões que vai continuar aumentando nos próximos anos. Precisamos de reformas estruturais em Minas”, afirmou

 

 


Fonte. EM.COM.BR/ Jornal Zona da Mata

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