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A imagem de um homem ensanguentado em cima de uma laje, com um martelo ao lado chocou o Brasil que parou nesta terça-feira (03) para acompanhar uma operação da Polícia Militar na Vila Kenedy, zona Oeste do Rio de Janeiro. Durante o confronto o pedreiro, José Pio Baía Júnior de 45 anos, natural de Cachoeira Alegre, distrito de Barão do Monte Alto foi morto com um tiro nas costas enquanto trabalhava.
A equipe de jornalismo da Rádio Muriaé entrou em contato com parentes da vítima que mora em Muriaé. De acordo com uma das irmãs da vítima, José Pio trabalhava no Rio de Janeiro há 22 anos. Em junho deste ano ele esteve em Muriaé e uma das conversas com os irmãos foi sua vontade de retornar à cidade para fugir daquilo que mais o atemorizava na capital carioca; a violência.
Seu último contato com a família foi no último domingo (01) por telefone em que ele voltou a traçar os planos de voltar à Muriaé de forma definitiva.
Hoje pela manhã, os familiares enviaram parte dos documentos de José Pio para a liberação do corpo que se encontra no Instituto Médico Legal. Ainda não há previsão de quando o corpo será liberado. A família comunicou que o enterro acontecerá em Cachoeira Alegre assim que tudo for resolvido.
Entenda o caso
José Pio Baia Júnior foi morto com um tiro nas costas enquanto trabalhava como pedreiro em cima de uma laje, no fim da manhã desta terça-feira (03), na Vila Kennedy, Zona Oeste do Rio. Em protesto, moradores interditaram a Avenida Brasil nos dois sentidos pouco antes das 12h. Um ônibus e pneus foram incendiados contra a morte de José Pio Baía Junior. A via foi totalmente liberada nos dois sentidos às 15h43.
De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DH) foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias da morte do pedreiro.
Segundo os moradores, o tiro partiu da Polícia Militar, mas essa informação ainda não foi oficialmente confirmada.
A Polícia Militar foi no local com apoio de blindados e de um helicóptero. Confrontos entre policiais e traficantes foram registrados às 13h na Vila Kennedy.
A Polícia Civil instaurou o inquérito e confirmou que o tiro que acertou o pedreiro foi disparado de um fuzil. As armas dos Policiais Militares foram apreendidas e passarão por uma perícia.
Caso seja confirmado a negligencia policial, a família pensa em processar o estado.
Fonte : Rádio Muriaé