O radiojornalismo de Juiz de Fora ganha novo capítulo, marcado por dinamismo, qualidade de som e compromisso com informação, a partir desta quarta-feira (13), quando a Rádio CBN Juiz de Fora estreia no dial 91,3 FM. Assim, a partir desta semana, toda a programação local e nacional da “Rádio que toca notícias”, que, assim como a Tribuna de Minas, integra o Grupo Solar de Comunicação, chegará aos rádios dos juiz-foranos com qualidade de som mais limpa, clara e sem interferências. A migração para a nova frequência vem acompanhada de novidades na grade de programação regional e ocorre após longas negociações que resultaram na outorga de concessão, publicada no Diário Oficial da União no dia 17 de setembro. Além dos rádios, a emissora também pode ser acompanhada por aplicativo próprio para celulares disponível para Android e IOS e pelo tribunademinas.com.br.

As diretoras geral e comercial do Grupo Solar de Comunicação, Márcia Neves e Suzana Neves avaliaram a migração como uma oportunidade de levar informação qualificada, com melhor qualidade técnica aos ouvintes, mantendo a linha editorial e a credibilidade, marcas do Grupo Solar de Comunicação. “A qualidade do produto será a mesma”, resumiu Márcia. “Vamos manter toda a proposta do grupo de informar a cidade e compartilhar o cotidiano juiz-forano com uma rádio de conteúdo que chegará aos ouvintes com uma melhor qualidade do som e maior abrangência”, acrescentou Suzana.

O editor-geral da rádio, Paulo César Magella, relembra que o processo de migração foi longo, iniciado ainda em 2013. “Desde aquele momento, estamos trabalhando nisto. Foram várias idas e vindas a Brasília para discutir a burocracia de todo este processo.” Segundo ele, a migração da AM para a FM ampliará as possibilidades da CBN Juiz de Fora de levar notícia de qualidade ao cidadão juiz-forano pelas ondas radiofônicas.

“Não adianta ter um produto de qualidade, mas com dificuldade de chegar ao ouvinte. Muitos dos carros mais novos não têm AM. É como fazer um bom jornal que não chega às bancas. Agora, nossa expectativa é de que a cidade conheça ainda mais a CBN.”

Coordenador de jornalismo da rádio, o jornalista Ricardo Ribeiro defende que a migração para a frequência modulada ampliará o potencial e o alcance da emissora. “Tenho brincado e feito alusão de que até aqui fomos criados como um peixe em cativeiro, que agora está ganhando o mar. Este é nosso sentimento. Nos preparamos por todo este tempo e criamos uma dinâmica de trabalho para dar este passo.

O gerente comercial do Grupo Solar de Comunicação, Luiz Carlos Lyra, enumera três grandes diferenciais comerciais proporcionados aos anunciantes pela migração para a frequência FM. “O primeiro está na própria veiculação padrão, ou seja, os 15, 30 segundos. A partir do momento que temos um produto que é uma rádio ímpar, que toca notícia e não há nada semelhante, já criamos um diferencial absurdo para divulgar as campanhas padrões, no break. O segundo é a preocupação em se ter uma programação regional, trazendo notícias da cidade e da região, no período da manhã, entre 9h e meio-dia. Isto é, o cliente tem a possibilidade de veicular a sua campanha patrocinando a abertura e o encerramento dos programas, o que é outro formato fantástico. O terceiro é também o anunciante ter programas de rede com nomes como Carlos Alberto Sadenberg, Mirian Leitão, Mario Sergio Cortella, Milton Jung e uma série de referências nacionais, formadores de opinião de nível nacional e, inclusive, alguns, de internacional. Imagina você agregar a sua marca, a sua campanha publicitária, a um conteúdo de uma qualidade tão diferenciada quanto essa?

Emissora traz programação diversificada

A nova frequência também significará uma mudança na grade local da emissora. Com programação local concentrada na parte da manhã, de segunda-feira a sábado, quando vai ao ar o programa CBN Juiz de Fora, que é ancorado pelo radialista Marcelo Juliani, a emissora chega com grade diversificada. “Tocar notícias 24 horas por dia exige muito empenho. Por isto, temos muitos colaboradores. A gente fala de política, de esporte, de moda, de gastronomia, de saúde, de educação, de comportamento, de sexualidade. Tudo isso e mais o cidadão vai encontrar na CBN Juiz de Fora”, destaca o editor-geral da CBN Juiz Fora. “A gente aborda de tudo um pouco. A grade está bem flexível. Hoje temos 35 colunistas”, destaca a produtora da emissora, a jornalista Cris Hübner. Além disso, há ainda inserções do jornalismo local durante todo o dia.

Inovação e tradição
A renovação da grade, no entanto, não mexeu com velhos conhecidos dos ouvintes, como a Ronda Policial e o No Giro da Bola. “A Ronda é uma grife. É o programa mais antigo do radiojornalismo de Juiz de Fora. Desde os anos 1950, passou pela Super B3, pela Solar AM e, agora, está na CBN. Aliás, foram dois programas que fizemos questão de conservar. Além da Ronda Policial, o outro é o No Giro da Bola, que é um programa de esporte e uma grife deixada por Mário Helênio. Trata-se de um respeito histórico à memória da cidade. Mas isto não significa estar preso ao passado. Tanto que hoje o No Giro da Bola é apresentado por duas jovens jornalistas, o que é uma quebra de paradigma”, destaca Paulo César Magella.

Além da programação local, diuturnamente, os ouvintes também podem acompanhar o noticiário nacional, em programas hosteados por comentaristas e grandes nomes do jornalismo brasileiro como Carlos Alberto Sardenberg, Mílton Jung, Mario Sergio Cortella, Míriam Leitão, Mauro Halfeld, Merval Pereira, entre outros.

Emissora quer ampliar parceria com ouvintes

“A expectativa é aproximar os ouvintes dos quadros que estão sendo produzidos, tudo de maneira bem leve”, explica a produtora da CBN Juiz de Fora, Cris Hübner, que reforça o trabalho para manter o canal de comunicação sempre aberto à população. “Quando a gente abre o programa, chamamos os canais de comunicação o tempo todo. Muitos já participam e sugerem pautas, o que ajuda muito nossa produção.”

Tal característica é destacada pela principal voz da Rádio CBN Juiz de Fora, o âncora Marcelo Juliani. “O rádio não existe se não houver interação. Agora, vamos atingir a um novo público que, até então, não conseguia nos ouvir. Estou ansioso por isto acontecer e sentir este retorno”, afirma o radialista, que, oficialmente, apresentará pela primeira vez um programa diário na FM, após mais de duas décadas atuando em rádios veiculadas via AM.

“Confesso que estou há 23 anos no rádio, sempre no mesmo grupo de comunicação, e já vivenciei muitas mudanças neste período. Mas esta migração para a FM está provocando aquele frio na barriga. Claro que a gente sente um pouco disso quando está à frente do microfone. É esta emoção que nos motiva. Mas esta migração significa muito.”

O editor-geral da emissora, Paulo César Magella, destaca que a CBN Juiz de Fora pretende desempenhar o papel de grande fomentador do debate público da cidade e da região. “Queremos fazer da CBN um grande fórum de discussão de Juiz de Fora e da Zona da Mata. Vamos ser provocativos, para ser este local de discussões, com programas de debates e entrevistas. A CBN é um grande cardápio, pois tem o melhor do nacional, o melhor do estado e também o melhor da cidade e da região.”

Histórico
Antes de chegar à frequência 91,3 FM, a Rádio CBN Juiz Fora substituiu a Rádio Solar AM no dial 1010 AM e estreou na cidade em janeiro de 2015. A emissora foi a pioneira na cidade na adoção de uma proposta baseada em notícias 24 horas por dia, modelo de grande sucesso nos principais centros do país.