Jefferson Magalhães é investigado pela morte a tiros de Cristiano Scapin Teixeiras, de 43 anos. A ocorrência foi registrada no dia 24 de novembro no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-040, próximo ao distrito de Dias Tavares.
De acordo com a 4ª Vara Federal, Jefferson Magalhães, deve ser transferido para a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro. Atualmente, ele está preso no 2° Batalhão da Polícia Militar (PM) de Juiz de Fora.
Na justificativa, o juiz Rafael Franklim Bussolari informou que a decisão atende a lei, bem como à convivência da instrução criminal, considerando a impossibilidade da transferência do acusado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora, em razão da segurança pessoal.
Consta também no documento que a defesa de Jefferson Magalhães solicitou a permanência dele em Juiz de Fora, alegando que a presença do custodiado na cidade coopera com as investigações e permite a proximidade com a família dele, entretanto, o pedido não foi aceito.
O G1 não conseguiu entrar em contato com a defesa do policial para posicionamento ou mais informações.
Após os disparos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito. Ainda de acordo com a PRF, a equipe de resgate da Via 040, concessionária que administra o trecho, também foi acionada.
O autor dos disparos foi imediatamente detido pelos próprios colegas que estavam no local, no momento do crime. Ele foi encaminhado pela própria PRF, para a Delegacia de Polícia Federal de Juiz de Fora, que ficará responsável pelas investigações.
Segundo apuração da TV Integração, o policial que morreu era marido de uma inspetora da PRF, e os dois trabalhavam juntos no momento da ocorrência. Jefferson, que também é policial rodoviário, é ex-companheiro da mulher.
Fonte: G-1 Zona da Mata