Menina de 11 anos, em Viçosa, é alvo de pedófilo pelo aplicativo Whatsapp
15/09/2016 07:05 em REGIÃO

 

A mãe de uma menina de 11 anos de idade foi até à Delegacia de Polícia de Viçosa (114 km de Cataguases) nesta terça-feira, 13 de setembro, denunciar assédio sexual sofrido por sua filha através do aplicativo de celular Whatsapp. O fato chama atenção para o risco que correm crianças nesta faixa etária de serem vítimas de pedófilos, como parece ser o caso denunciado.
 
Segundo relatou a mãe da garota aos policiais na delegacia, ao verificar o aparelho celular da filha constatou que ela havia sido adicionada a um grupo do aplicativo Whatsapp chamado "Convento da Putaria", no qual eram trocados diversos conteúdos pornográficos. Enquanto estava com o aparelho nas mãos, o aplicativo chamou sua filha, através do grupo pornográfico, para conversar no privado. 
 
imageA mãe, então, se fez passar por ela e do outro lado um rapaz dizendo ter 20 anos e ser morador do bairo Santo Antônio, pediu para que ela lhe enviasse fotos de pijama ou de calcinha e sutiã, e quis marcar um encontro pessoal com a menina. O jovem ainda chegou a ligar para a menina, mas não deu maiores detalhes que pudessem identificá-lo nem sobre sua localização, acrescentou a mãe da vítima.
 
O crime de pedofilia cresceu muito com o advento da internet, revelam as autoridades especializadas no assunto no país. Um dos maiores especialistas do mundo no combate a crimes de exploração infantil, Ernie Allen, afirma que uso precoce e não monitorado da internet por crianças pode representar grandes riscos. Mas o principal problema a ser enfrentado, segundo o especialista, é o aumento de casos de pedofilia online. Estima-se que mais de 1 milhão de imagens de pornografia infantil circulem via web. "Com a internet, ficou mais fácil e menos arriscado cometer esses crimes".
 
Por isso, é importantíssimo que os pais prestem atenção ao conteúdo que o seu filho está acessando na internet, que conversem com ele sobre o perigo que há, principalmente, nas redes sociais, devendo orientá-lo a não fornecer, em suas páginas pessoais, informações que o comprometa, como fotos com familiares e com roupas íntimas, a não interagir com estranhos, principalmente, através de web cam e nunca divulgar os locais onde estuda e reside.
 

Fonte: Marcelo Lopes/ Com informações do Site Guia Muriaé e BBC Brasil

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