O primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2020 apontou o índice de 3,6% em Juiz de Fora. Em comparação ao primeiro LIRAa de 2019, houve queda de 0,1%.
O resultado divulgado nesta terça-feira (28) coloca a cidade em estado de alerta para as doenças transmitidas pelo mosquito como dengue, chikungunya e zika. O Ministério da Saúde considera este "estado de alerta", a classificação entre 1 e 3,9%.
O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 17 de janeiro. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram visitados 5.898 imóveis em 224 bairros, sendo que os com maior número de focos do Aedes aegypti foram: Linhares, Retiro, Benfica, São Judas Tadeu, Milho Branco, Grama e Parque Independência.
A pasta explicou que 95% dos focos, assim como nos anos anteriores, foram encontrados no interior de residências e estabelecimentos comerciais. Veja abaixo:
- 28,5% dos focos foram encontrados em vasos, frascos com água, pratos e pingadeiras;
- 22,7% em lixo, sucatas e entulhos;
- 16,4% em tanques, calhas e piscinas não tratadas;
- 14,8% em barris e tambores;
- 12,9% em pneus;
- 2,7% em folhas, como bromélias e plantas semelhantes;
- 2% em depósitos de água elevados.
Balanço de 2019
De acordo com a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), Cecília Kosmann, os dados do LIRAa e o número de casos confirmados de dengue em Juiz de Fora em 2019 apontam que é necessário manter vigilância.
No ano passado, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados 7.169 casos de dengue. Em levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), seis casos foram de dengue grave e 196 com sinais de alarme. Além disso, a cidade totalizou 14 mortes pela doença e uma ainda permanece em investigação.
Fonte: G-1 Zona da Mata