Primeiro LIRAa de 2020 coloca Juiz de Fora em estado de alerta para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
28/01/2020 14:24 em REGIÃO

 

O primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2020 apontou o índice de 3,6% em Juiz de Fora. Em comparação ao primeiro LIRAa de 2019, houve queda de 0,1%.

O resultado divulgado nesta terça-feira (28) coloca a cidade em estado de alerta para as doenças transmitidas pelo mosquito como dengue, chikungunya e zika. O Ministério da Saúde considera este "estado de alerta", a classificação entre 1 e 3,9%.

O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 17 de janeiro. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram visitados 5.898 imóveis em 224 bairros, sendo que os com maior número de focos do Aedes aegypti foram: Linhares, Retiro, Benfica, São Judas Tadeu, Milho Branco, Grama e Parque Independência.

A pasta explicou que 95% dos focos, assim como nos anos anteriores, foram encontrados no interior de residências e estabelecimentos comerciais. Veja abaixo:

 

  • 28,5% dos focos foram encontrados em vasos, frascos com água, pratos e pingadeiras;
  • 22,7% em lixo, sucatas e entulhos;
  • 16,4% em tanques, calhas e piscinas não tratadas;
  • 14,8% em barris e tambores;
  • 12,9% em pneus;
  • 2,7% em folhas, como bromélias e plantas semelhantes;
  • 2% em depósitos de água elevados.

 

 

Balanço de 2019

De acordo com a gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), Cecília Kosmann, os dados do LIRAa e o número de casos confirmados de dengue em Juiz de Fora em 2019 apontam que é necessário manter vigilância.

No ano passado, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados 7.169 casos de dengue. Em levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), seis casos foram de dengue grave e 196 com sinais de alarme. Além disso, a cidade totalizou 14 mortes pela doença e uma ainda permanece em investigação.

 

 

Fonte: G-1 Zona da Mata

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