Dupla que despachava dinheiro falso via Correios é presa com R$ 69 mil e laboratório desmantelado em Descoberto, MG
REGIÃO
Publicado em 13/02/2020

 

Uma operação conjunta entre as polícias Militar e Federal desmantelou, na noite de quarta-feira (12), um laboratório de fabricação de notas falsas em Descoberto, na Zona da Mata mineira. Dois homens, de 30 e 32 anos, foram presos.

De acordo com a Polícia Federal, a dupla enviava as notas através de pacotes remetidos pelos Correios e utilizavam sabão em barra e papel laminado dentro das embalagens para esconder as cédulas e não serem pegos pelo raio-x da empresa.

 

Operação

 

G1 conversou com o capitão Quirino, comandante da 136ª companhia de Polícia Militar de São João Nepomuceno, responsável pela atuação dos militares. Ele informou que a operação ocorreu após informações recebidas de que a dupla estava enviado pacotes suspeitos através dos Correios.

"Na quarta-feira, quando recebemos informações de que alguns dos pacotes enviados haviam retornado ao remetente, fizemos a abordagem policial." Os suspeitos foram abordados na rua com os pacotes e, dentro deles, havia R$ 8.300 em notas falsas.

Depois de um mandado de busca e apreensão expedido pela 4ª Vara da Polícia Federal (PF), os militares seguiram até o local. Segundo a PF, as cédulas eram consideradas de boa qualidade e o local já havia sido identificado anteriormente como um laboratório para fabricação das notas.

No laboratório em Descoberto foram apreendidos computadores, impressoras, prensa, R$69.490 em notas falsas, R$1.280 em moeda verdadeira, dois celulares e um carro foi removido.

Os suspeitos foram presos e encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora.

A PF informou que há um terceiro envolvido no esquema, morador do Bairro Santa Cândida em Juiz de Fora. Equipes foram até a residência do suspeito, porém ele não foi encontrado e é considerado foragido.

O homem de 32 anos, natural de São João Nepomuceno, já havia sido preso pela PF há cerca de dois anos atrás pelo mesmo crime.

A Polícia Federal irá encaminhar o montante de notas falsas para o Instituto de Criminalística em Brasília, onde as cédulas serão analisadas com ajuda do Banco Central.

 

 

Fonte: G-1 Zona da Mata

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