De acordo com a Polícia Federal, a dupla enviava as notas através de pacotes remetidos pelos Correios e utilizavam sabão em barra e papel laminado dentro das embalagens para esconder as cédulas e não serem pegos pelo raio-x da empresa.
O G1 conversou com o capitão Quirino, comandante da 136ª companhia de Polícia Militar de São João Nepomuceno, responsável pela atuação dos militares. Ele informou que a operação ocorreu após informações recebidas de que a dupla estava enviado pacotes suspeitos através dos Correios.
"Na quarta-feira, quando recebemos informações de que alguns dos pacotes enviados haviam retornado ao remetente, fizemos a abordagem policial." Os suspeitos foram abordados na rua com os pacotes e, dentro deles, havia R$ 8.300 em notas falsas.
Depois de um mandado de busca e apreensão expedido pela 4ª Vara da Polícia Federal (PF), os militares seguiram até o local. Segundo a PF, as cédulas eram consideradas de boa qualidade e o local já havia sido identificado anteriormente como um laboratório para fabricação das notas.
No laboratório em Descoberto foram apreendidos computadores, impressoras, prensa, R$69.490 em notas falsas, R$1.280 em moeda verdadeira, dois celulares e um carro foi removido.
Os suspeitos foram presos e encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora.
A PF informou que há um terceiro envolvido no esquema, morador do Bairro Santa Cândida em Juiz de Fora. Equipes foram até a residência do suspeito, porém ele não foi encontrado e é considerado foragido.
O homem de 32 anos, natural de São João Nepomuceno, já havia sido preso pela PF há cerca de dois anos atrás pelo mesmo crime.
A Polícia Federal irá encaminhar o montante de notas falsas para o Instituto de Criminalística em Brasília, onde as cédulas serão analisadas com ajuda do Banco Central.
Fonte: G-1 Zona da Mata