Os moradores do município de Recreio, na Zona da Mata, não podem mais sentar para conversar na praça dos Ferroviários, um dos principais pontos da cidade. A Prefeitura Municipal da cidade retirou, na sexta-feira passada (3), todos os bancos instalados na praça que fica em frente a um ponto de táxi.
A medida adotada é mais uma maneira de combater a formação de aglomerações no município mineiro, que investiga cinco casos suspeitos do novo coronavírus segundo balanço publicado nesse sábado (4). Os exames dos pacientes com sintomas semelhantes aos da Covid-19 já foram encaminhados para análise no laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, mas os resultados ainda não chegaram a Recreio.
Na página do Facebook da prefeitura, muitos moradores demonstraram apoio à retirada dos bancos da praça. Segundo essas pessoas, alguns idosos continuaram se encontrando no ponto turístico mesmo após a publicação de um decreto, em 16 de março, que pedia aos cidadãos que se mantivessem isolados e evitassem sair às ruas sem necessidade.
Nessa data, a prefeitura já tinha suspendido todas as atividades escolares, nas instituições municipais e particulares, e também nas creches, e cancelado eventos públicos e privados. Em 31 de março, na semana passada, o prefeito José Maria André de Barros (PSB) decretou estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
Através das redes sociais, a gestão atual esclareceu que a retirada dos bancos é temporária. “Foi uma medida de extrema necessidade para cumprimento das orientações da Organização Mundial da Saúde de isolamento social com o objetivo de evitar a transmissão do novo coronavírus”, publicou a prefeitura. Os assentos serão recolocados assim que a situação da cidade e do Estado em relação à infecção for considerada “normal”.
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Fonte: Prefeiture de Recreio / Jornal Leopoldinense