Uma ação conjunta envolvendo a Prefeitura Municipal, a Polícia Civil de Minas Gerais e o Procon de Leopoldina, realiza fiscalização nos mercados e farmácia de Leopoldina, com o objetivo de verificar os preços em alimentos e também em álcool em gel e equipamentos de proteção como máscaras.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Leopoldina, em mensagem de voz enviada via WhatsApp, até agora nenhuma empresa foi notificada por infração e segundo Thayana Moreira Botelho, representante do Procon de Leopoldina a ação vai continuar nos próximos dias com a participação de Raul Zamboni, André Rodrigues, Leonardo Lauriano (Inspetor de Investigadores), Dr. Mauro.
Carta aberta aos consumidores
Para estabilizar preços Associação Mineira de Supermercados pede para não estocar produtos
O objetivo é evitar a pressão sobre os preços e auxiliar na negociação entre supermercados e indústrias
Diante dos últimos reajustes de preços por parte de alguns fornecedores, a Associação Mineira de Supermercados (AMIS) está orientando os consumidores para continuarem a evitar compras de estocagem e a trocar marcas por opções mais baratas ou substituir itens por similares. O objetivo é evitar a pressão sobre os preços e auxiliar na negociação entre supermercados e indústrias.
Em Carta Aberta aos Consumidores Mineiros distribuída na noite de 27 de março, a AMIS informa que vários produtos – principalmente laticínios em geral, ovos, feijão, óleo, arroz e alho – têm sofrido pressão de reajuste de preço por parte das indústrias fornecedoras nos últimos dias.
A entidade esclarece ainda que as empresas supermercadistas estão solidárias e trabalhando diariamente no enfrentamento da pandemia do Covid-19 e que os supermercados estão abastecidos e em funcionamento dentro da normalidade.
O desafio a mais agora tem sido enfrentar reajustes de preço por parte de seus fornecedores neste momento de reposição de estoques. Com a alta demanda geral registrada no início do enfrentamento da pandemia, os estoques, que garantiriam abastecimento durante um prazo muito maior, foram rapidamente consumidos, o que gerou a necessidade de novas compras junto aos fornecedores. O desequilíbrio entre oferta e procura pode gerar pressão sobre os preços.
Os fornecedores alegam aumento de custos em seus insumos e dificuldades de logística, especialmente para produtos que vêm de regiões mais distantes.
Como elo final da cadeia de abastecimento entre os produtores/fabricantes e os consumidores, os supermercados apenas repassam o custo dos produtos. As empresas supermercadistas garantem que não aumentaram suas margens no preço.
A AMIS enviou ofícios ao PROCON-MG e ao Governo de Minas manifestando preocupação em relação à pressão dos fornecedores por aumento de preços. Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) está mantendo permanente contato com o Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), para tratar da situação.
Fonte> Dione Alves-Comuniquese e Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Leopoldina / Jornal Leopoldinense