Apesar do decreto anunciado pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, para os estabelecimentos que não são de “serviços essenciais” ficarem fechados a partir desta quinta-feira (9), muitos comerciantes desobedeceram a proibição e abriram as portas.
A reportagem do Hoje em Dia percorreu o centro da capital e encontrou vários estabelecimentos abertos. Próximo ao Mercado Central, foi possível verificar lojas de artigos religiosos e salões de beleza desrespeitando a determinação da prefeitura.
Nas avenidas Amazonas e Augusto de Lima e nas ruas Goytacazes e Curitiba, por exemplo, também foram verificadas lojas de instrumentos musicais, produtos de festas, tecidos, bolsas e celulares com as portas abertas.
O fechamento do comércio foi anunciado por Kalil em uma postagem no Twitter nessa quarta-feira (8). “Quem não está entre os serviços essenciais não deve ir trabalhar”, afirmou. O decreto visa a conter o avanço do coronavírus em Belo Horizonte, que até o momento contabiliza 293 casos confirmados da doença e seis mortes.
Punição
Quem descumprir a determinação poderá sofrer punição administrativa, civil e penal. A fiscalização é feita pela Guarda Municipal, autorizada pelo novo decreto a recolher o alvará de localização e funcionamento das empresas.
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), todo o efetivo da Guarda Civil Municipal, composto por 2.064 agentes, está atuando nas ruas, em regime de revezamento por turnos.
Ainda segundo a PBH, os guardas municipais fazem rondas preventivas espontâneas pela cidade para verificar o cumprimento das determinações da Prefeitura, abordando eventuais lojas abertas e comparecem também a locais que foram alvo de denúncia.
A população pode denunciar o funcionamento de indevido de algum estabelecimento por meio do telefone 156 ou pela Ouvidoria do Município, acessada pelo site da prefeitura.
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) informou que comounicou a todos os seus associados as novas normas previstas no decreto da Prefeitura que regulamenta o funcionamento do comércio.
Fonte: Hoje em Dia