Além de empresas que venderam e não entregaram, o indício de fraude mais comum, segundo a força-tarefa, é o sobre preço ou superfaturamento.
Os indícios de irregularidades são apurados por oito órgãos de controle, como a Controladoria-Geral do estado, o Tribunal de Contas e o Ministério Público. O foco foi direcionado a 366 empresas, entre quase 1.300, que fecharam contratos com prefeituras ou com o governo do estado durante a pandemia para fornecimento de produtos como aventais e máscaras de proteção.
A Controladoria-Geral do estado diz que já houve apreensão em endereços dos suspeitos e quebra de sigilo de empresários. E que os fraudadores se aproveitaram da urgência na compra de materiais, quando a lei permite dispensa de licitação.
No mês passado, o MG2 mostrou que uma das apurações envolve a prefeitura de Leopoldina, na Zona da Mata. O motivo foi a compra de máscaras N95 no valor de R$ 380 de uma empresa de estética e beleza da cidade de Varginha, no Sul do estado. A distância entre as duas cidades é de mais de 400km.
Por Fernando Zuba e Lucas Ragazzi, TV Globo — Belo Horizonte / Jornal Zona da Mata
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