Reeleitos, o vereador Ivan Nogueira e a vereadora Quélvia Raquel saem fortalecidos para o próximo mandato pela expressiva votação que receberam.

Ivan Nogueira, o segundo mais votado, chegou a 750 votos, perdendo apenas para Helvécio, que foi uma novidade para quem não o conhecia a surpreendente votação que teve, 10106 votos. Helvécio já havia sido candidato duas vezes ficando na atual legislatura como segundo suplente da bancada do PT e em seguida primeiro, com o falecimento de Anselmo Santana.

Voltando ao Ivan, com a experiência que tem no Legislativo Municipal e sua matreirice política, certamente será peça importante, fundamental, nas negociações e decisões na Câmara. Começando com a eleição do próximo presidente. A eleição na Câmara acontece sempre em primeiro de janeiro, após a posse.

A vereadora Quélvia vem para o segundo mandato com uma votação muito superior a do primeiro. Foram 696 votos recebidos no dia 02 de outubro. Ela é declarada candidata à presidência da Câmara. Na atual legislatura é muito ligada ao esquema político do prefeito Zé Roberto.

Ivan e Quélvia, cada um a seu modo, souberam agradar os eleitores. Quem tem voto, e muitos como receberam, tem na hora das maiores decisões um peso considerável.

Dos novatos, além do Helvécio que já citei, o vereador eleito Rogério Suíno aparece com o prestígio de quem recebeu 694 votos. Ele teve sua grande base eleitoral no bairro Quinta Residência, foi votado em toda cidade e surpreendeu recebendo 57 votos no distrito de Providência. Suíno foi eleito na coligação liderada pelo prefeito Zé Roberto.

O vereador pastor Darcy que também teve votação crescente, 500 votos, vai para mais esse mandato, agora postulando a presidência da Câmara. Ele fez parte da coligação liderada pelo candidato Brenio Coli.

Por tudo que ouço, pelas articulações existentes, na minha avaliação, se o prefeito eleito Zé Roberto tomar posse, Quelvia Raquel se fortalece, será a favorita. Se o empossado for Brenio Coli, o pastor Darcy passa a ser o nome da vez, o favorito.

Os poderes são independentes, mas os fatos, as influências, mostram que lideranças do prefeito na Câmara quase nunca perdem a eleição.

Por José Geraldo Gué