Cinco casas são interditadas pela Defesa Civil após queda de muro de galpão em Juiz de Fora
12/08/2020 07:28 em REGIÃO

 

Cinco casas no Bairro Poço Rico em Juiz de Fora foram interditadas pela Defesa Civil após a queda do muro de um galpão na Rua Osório de Almeida na tarde desta segunda-feira (10). Não houve registro de feridos e os moradores tiveram que sair das residências e foram para casa de familiares.

Segundo as informações, apuradas pela equipe de reportagem da TV Integração, as equipes trabalhavam nas obras de drenagem no local, próximo a construção do Viaduto Engenheiro Renato José Abramo.

A obra é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Prefeitura e faz parte do plano de mobilidade do município. A produção do MG1 entrou em contato com a assessoria do DNIT para posicionamento oficial e mais informações e, até a última atualização desta matéria, não obteve retorno.

Em nota, a Secretaria de Obras da Prefeitura de Juiz de Fora explicou que obra que desabou é "acessória e independente da obra do Viaduto Engenheiro Renato José Abramo".

A pasta informou que a drenagem foi feita entre a Rua Romeu Arcuri e os fundos do galpão, que não estava sendo demolido. A empreiteira responsável iria iniciar a drenagem na Rua Osório de Almeida, no trecho entre o posto e o supermercados Bahamas, mas ao passar por dentro do galpão, aconteceu o acidente.

De acordo com um dos engenheiros que estava no local, ainda não se sabe a causa do desabamento. "O que aconteceu foi um acidente em uma etapa preliminar de serviços. Estamos apurando o que ocorreu", explicou o engenheiro Júlio Walter Freesz. A Prefeitura de Juiz de Fora aguarda a visita da perícia técnica da Polícia Civil para investigar a situação.

Representantes da Defesa Civil estiveram na manhã desta terça-feira (11) no terreno atingido para orientar os moradores sobre os próximos encaminhamentos. O número de desalojados não foi informado pelo órgão.

Além das cinco casas, a queda do muro também atingiu um estacionamento que tinha diversos veículos no local.

Uma das moradoras atingidas, a vendedora Thaiane Medeiros, teve parte da casa destruída e vai ter que deixar o imóvel.

 

"Foi um barulho muito forte, tremeu a casa toda e veio uma nuvem de fumaça muito grande. Entramos para dentro do quarto, sem saber o que estava acontecendo. Os rapazes da obra pediram pra gente se retirar e interditaram a casa", explicou.

 

A professora Denise Rangel também estava em casa na hora da queda do muro e contou sobre o susto. "Estava na varanda da minha casa e a máquina estava trabalhando, retirando alguns escombros. Parece que a estrutura da máquina levantou e ai nesse momento foi tudo abaixo", contou a moradora.

 

 

Fonte: G-1 Zona da Mata

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