PREÇO DO EUCALIPTO DECEPCIONA REGIÃO. BRASIL PAGA 400 BILHÕES DE DÓLARES DE JUROS AO ANO
14/11/2016 11:53 em LEOPOLDINA

 

              O plantio do eucalipto em nossa região foi uma esperança de renda para o proprietário rural e de empregos no campo. Em nosso município o plantio foi grande.

            Dias destes conversei com um proprietário de terras, aqui de Leopoldina, que investiu em grande plantação de eucalipto e ele disse ter sido uma decepção. Que o que pagam hoje por metro cúbico mal dá para pagar o corte e colocar no ponto para o caminhão carregar. Que não foi um bom negócio, que o preço divulgado na época do inventivo ao plantio não é a realidade hoje.

            Na semana passada li uma matéria no jornal Tribuna de Minas de Juiz de Fora e lá os proprietários rurais vem de longas discussões e um acordo estava sendo fechado, onde entregariam o eucalipto a 18 reais o metro cúbico para a empresa que fizeram a parceria.  Em Leopoldina, na época do plantio, a promessa ou expectativa era vender a 60, 70 reais o metro cúbico. Hoje é bem menor.

            A questão nacional, o grande assunto, o fundamental, ninguém fala: os juros que o Governo, o Brasil, paga aos bancos. Cerca de 400 bilhões de dólares ao ano, referente à dívida pública, na casa de três trilhões de dólares. Os meios de comunicação, rádio, televisão, revistas jornais e outros, não falam nada. Não levam especialistas, economistas, gestores, ninguém, para analisar esta questão que precisa chegar ao conhecimento da opinião pública, para que soluções sejam encontradas.

            Não tem esta discussão porque os grandes patrocinadores dos sistemas de comunicação, os donos da publicidade, estão satisfeitos, são interligados de uma maneira ou outra. Quem ousar perde a publicidade.

            Só com o conhecimento e amadurecimento da população se criará clima favorável para que governos, este e futuros, enfrentem esta realidade.

            Há grande interesse e ação para que a população saiba só sobre mensalão, Petrobrás, Lula, Aécio, Alckmin, Dilma, Cunha e outros, não se falando sobre 400 bilhões de dólares por ano de juros.

             Como se faz o controle de uma dívida tão grande se este mesmo controle não ocorre em questões de valores infinitamente menores, como os escândalos que vemos todos os dias, e que assombram a população?

 

 

Por José Geraldo Gué 

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