Leopoldinense é Sargento do Exército em missão no Batalhão de Selva em Roraíma
28/10/2020 13:10 em LEOPOLDINA

 

A leopoldinense Lidiane Cristina Santiago de Oliveira, que trabalhou no PSF do Pirineus, como agente comunitário e estagiária na Regional de Saúde de Leopoldina e por 02 anos e 6 meses como Agente Comunitária na Prefeitura de Leopoldina  agora é  Sargento do Exército no Estado de Roraima. Ela é filha de Arilson Almeida, funcionário da Copasa e de Luciana Santiago ambos moradores no Alto dos Pirineus.
 
Lidiane Incorporou nas fileiras das forças armadas 30 de abril de 2012, servindo no Rio de Janeiro até  novembro de 2013. Depois serviu em Alegrete, no  Rio Grande do Sul de Janeiro de 2014 a 2017. Atualmente está servindo  no 7° Batalhão de Infantaria de Selva,  no Estado de Roraima.

O trabalho de Lidiane na Comissão Desportiva Militar do Brasil

Durante a Missão Roraima II, encerrada nesta segunda-feira, 26 de outubro, na região oeste do Estado de Roraima, os participantes acompanharam o trabalho realizado com crianças indígenas, por meio do Programa Forças no Esporte (PROFESP). No 4º Pelotão Especial de Fronteira (PEF), uma das bases da missão, localizado em Surucucu e subordinado ao Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva (Boa Vista), funciona, desde 2017, núcleo deste programa social. A iniciativa é desenvolvida pelo Ministério da Defesa, em parceria com o Ministério da Cidadania, Ministério da Educação e Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
 
Ao todo, 52 crianças integram o PROFESP do PEF de Surucucu. Todas são indígenas da etnia Yanomami, que vivem em aldeias no entorno da Unidade
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A enfermeira do Pelotão, Sargento Lidiane, é a responsável pela condução do Programa na Organização Militar, que oferece a essas crianças aulas de alfabetização, noções de higiene, atividades esportivas, recreação e alimentação.

Ao todo, 52 crianças integram o PROFESP do PEF de Surucucu. Todas são indígenas da etnia Yanomami

“Eu aprendi a falar Yanomami, que é a língua deles e dou aulas de alfabetização para as crianças. “Elas já falam a língua portuguesa e, os maiores, conseguem escrever o próprio nome. O sentimento é inexplicável. As crianças são como filhos para mim. Tenho até um apelido Yanomami: Mamocurery, que significa mãe”, disse a Sargento com orgulho.
 
Para o coordenador de Proteção Social da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Jairo Pinto de Almeida, que também integra a missão, foi gratificante ver que o PROFESP promove a inclusão e a proteção social por meio do esporte educacional de qualidade. "As crianças Yanomami ao participarem das atividades educativas, lúdicas e esportivas do PROFESP saíram da posição de observadoras curiosas do PEF, para a posição de crianças acolhidas socialmente e valorizadas em sua cultura", destacou o coordenador da FUNAI.

Lidiane com as crianças indígenas

Desenvolvimento integral
 
O Programa Forças no Esporte democratiza o acesso à prática e à cultura do esporte, além de promover o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes.
 
O Programa é desenvolvido em mais de 202 Organizações Militares, onde as crianças e os jovens participantes, além de desenvolverem atividades esportivas e socioeducativas, recebem duas refeições diárias. Atualmente, são beneficiados cerca de 30 mil alunos, com idade entre 6 e 18 anos, em situação de vulnerabilidade social, em 140 localidades do País.
 

 
 
Fonte: Jornal Leopoldinense

 

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