Ontem estava com o Dr. Joares Silvio da Costa, ex-vereador e político atuante em nosso município. Sabendo que ele sempre foi muito bem votado, quis saber qual era o número de votos recebidos pelos vereadores mais votados em sua época.
Ele me disse que só não foi o mais votado no primeiro mandato e que a realidade era diferente, com menos candidatos e um número muito menor de eleitores, na faixa de 11 a 15 mil. Dr. Joares recebia, em média, 1200 votos. Hoje, são cerca de 41 mil aptos a votar.
Fazendo as contas, nossa conclusão, sem ter dúvidas, foi de que, proporcionalmente, é o mais votado entre todos que chegaram ao Poder Legislativo municipal. Dr Joares, me respondendo, frisou que outros nomes que receberam votações expressivas em sua época foram os ex-prefeitos Osmar Lacerda França (Liliu) e Wilson Pimentel; Jair de Almeida Lacerda (Jair da farmácia) e Orbílio Delfim Machado (Bila).
Em 1982, Darcy Rezende foi eleito com mais de 1600 votos e, no último pleito, Helvécio foi o campeão de votos recebendo 1106 digitações.
Tenho falado muito no trânsito aqui nos últimos dias e tem outra observação que eu quero fazer. Nós, motoristas, de um modo geral, temos pouca atenção ao estacionar nossos veículos e muitas vezes ocupamos duas vagas sem percebermos. Há poucos dias, na Cotegipe, em dois locais, um carro ocupava duas vagas. Ontem, aqui em frente a Caixa Econômica Federal o espaço era enorme, um veículo veio e parou no meio.
O que tem acontecido é que fazemos isso naturalmente e prejudicamos o trânsito que já é caótico em nossa cidade, como em quase todo o país. Essa semana estacionei na rua Manoel Lobato e, ao descer do carro, percebi que se desse um pouquinho de ré deixaria uma vaga para outro. Voltei e fiz isso.
A sugestão é que prestemos mais atenção ao estacionar. Estaremos dando uma contribuição, mesmo que pequena, para o nosso trânsito.
Odebrecht pedirá desculpas em anúncio em jornais.
Um dia depois de seus 78 executivos assinarem acordo de delação com a Procuradoria Geral da República a Odebrecht vai publicar um anúncio de duas páginas nos principais jornais do país com um pedido de desculpas à população pelo fato de o grupo ter-se valido de corrupção para fechar contratos de obras públicas.
O anúncio da Odebrecht, segundo o jornal Folha de São Paulo, vai dizer que os acordos de delação e leniência significam uma virada de página na história da empreiteira. Acordo de leniência é uma espécie de delação para empresas.
Sem isso, a Odebrecht poderia ser proibida de fazer obras públicas.
O grupo vai informar ainda que reforçará os mecanismos de controle ético, chamado nas corporações de “compliance”, para evitar que seus executivos se envolvam com práticas ilícitas.
A intenção da Odebrecht é mostrar que a empresa errou e irá se reinventar depois da Lava Jato. Uma das expectativas do grupo é que sua atitude influencie outras empreiteiras e ajude a reduzir o grau de corrupção nos negócios públicos no País.
Porte para isso o grupo tem. A Odebrecht é a maior empreiteira do país, com uma receita de R$ 132 bilhões no ano passado.
O acordo da Odebrecht deve ser um dos maiores do mundo segundo vários critérios: pelo número de executivos que confessaram práticas criminosas (78), pelo valor da multa a ser paga (entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões) e pelo número de políticos e agentes públicos que serão delatados. O valor será dividido entre Brasil, Estados Unidos e Suíça, porque a Odebrecht praticou crimes nesses países.
Por José Geraldo Gué