Secretário estadual não descarta regressão de onda em Juiz de Fora
30/11/2020 15:05 em REGIÃO

 

Com o avanço da pandemia em Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), por meio do Minas Consciente, está avaliando a situação epidemiológica estadual para trabalhar em novas diretrizes dentro do programa. O titular da pasta, Carlos Eduardo Amaral, esteve em Juiz de Fora na manhã desta segunda-feira (30) e informou à imprensa que novas restrições ou até mesmo mudanças de onda não estão descartadas.

De acordo com o secretário, para tais definições, o Minas Consciente considera indicadores como isolamento e distanciamento social, além dos registros de casos da Covid-19. As medidas para contenção da pandemia são baseadas nestes fatores, em especial, o comportamento do cidadão. “É possível, sim, que nós mantenhamos na mesma onda ou que o Minas Consciente sinalize alguma necessidade de regressão. Mais do que pensar em regressão, é necessário pensar em comportamento”, destaca. “O que nós estamos vendo é que o comportamento coletivo não está sendo consciente para controlar a epidemia. Quando sinalizamos uma regressão, nós queremos orientar a sociedade que aquilo que está sendo feito não está sendo suficiente e que é necessário fazer um pouco mais.”

Portanto, Amaral chamou a atenção para as medidas básicas a serem tomadas pela sociedade neste período da pandemia, como uso de máscaras, higienização, distanciamento e isolamento social. “O comportamento do cidadão é que define o que serão as ondas do Minas Consciente”, afirma. “Aglomerar, não usar máscara, não se cuidar, não são adequados. Estes cuidados é que garantem que não teremos explosão de casos, e com isso, toda a estrutura que foi montada poderá dar suporte à necessidade da população.”

Apesar dos altos números de casos registrados na cidade, o secretário afirma que não há um “risco iminente” de colapso no sistema de saúde de Juiz de Fora. “O que estamos fazendo é uma preparação para que isso não aconteça, mas é fundamental que a população mantenha distanciamento. Se o número de casos aumentar exponencialmente, aí sim pode haver alguma dificuldade mas, neste momento, esse risco não é definido.”

 

Fonte: Tribuna de Minas

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