Mesmo com os bairros escondidos, o que vale é ter a casa própria. A valorização é certa e rapidamente. Desmatamento na Amazônia cresce 29%.
LEOPOLDINA
Publicado em 01/12/2016

 

Leopoldina recebeu do Governo Federal nos últimos anos muitas casas populares do Programa Minha Casa, Minha Vida. Foram construídas em locais totalmente escondidos. Cidade Alta que ninguém vê no Bela Vista, Conjunto Habitacional Verônio Resende, no Tomé Nogueira, e o que fica no alto do morro na região Imperador São Cristóvão, que falta terminar, são exemplos. Parece e pode até ter sido propositalmente, já que os mandatários municipais eram politicamente contra o governo federal.

Por outro lado, devemos olhar que se os bairros foram construídos escondidos da cidade, milhares de pessoas foram beneficiadas tendo a sua casa própria, pagando uma prestação menor do que o aluguel que pagariam, ou deixaram de morar de favor com familiares. Só quem nunca teve problema para ter a sua casa própria não sabe o que é buscar um espaço seu, a sua casa. Tenho certeza que quase a totalidade dos que compraram sua casa no programa Minha Casa, Minha Vida estão felizes.

Sabemos que o déficit habitacional em Leopoldina ainda é grande e desejo que o governo federal continue com projetos habitacionais populares para que outras pessoas tenham a oportunidade de ter sua casa própria. O financiamento para quem tem renda maior é quase constante. São pessoas que podem pagar uma prestação maior e conseguem o financiamento junto à Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil. Os bancos particulares também têm suas linhas de crédito.

No início falei sobre lugares escondidos com objetivo de chamar atenção de que em locais com visibilidade a cidade ganharia em sua demonstração de força, crescimento. E tem, falei, a questão burra politicamente.

Os bairros ficam longe do centro da cidade, em lugares altos, mas logo, logo a comunidade faz a transformação, como ocorreu na Cohab Velha e Cohab Nova com os imóveis hoje supervalorizados. Nos novos bairros também vai ser assim em pouco tempo, não tenho dúvidas.

Notícia de ontem é de que o segundo processo sobre a sucessão municipal andou, deu um passo favorável ao prefeito Zé Roberto em Belo Horizonte. Tem o outro processo em Brasília.

Desmatamento na Amazônia cresce 29%.

Em um ano, o desmatamento da Amazônia aumentou 29%, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgada nesta quarta-feira (30).

No período de agosto de 2015 a julho deste ano, uma área de 7.989 km² foi removida da cobertura da floresta por corte raso - tamanho cinco vezes maior que o município de São Paulo. A marca de 7.000 km² devastados não era atingida desde 2010. No levantamento anterior, de 2014/2015, tinham sido desmatados 6.207 km².

As informações são do sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal) e representam o índice oficial de desmatamento do governo federal desde 1988. Ele avalia os meses que integram o chamado "calendário do desmatamento", relacionado com as chuvas e atividades agrícolas.

O estado do Pará teve 3.025 km² desmatados, o que representa a maior taxa na Amazônia Legal e 41% a mais do que no último ano. O Amazonas é o estado que teve o maior aumento, com uma devastação 54% superior à registrada em 2014 e 2015, seguido pelo Acre, com 57%.

Os únicos estados do Brasil que apresentaram uma queda no desmatamento foram o Amapá, com menos 4%, e o Mato Grasso, com menos 6%.

Para gerar esta estimativa, o Inpe analisou 89 imagens de satélite para tentar cobrir as regiões que tiveram perto de 90% de desmatamento no período anterior, entre agosto de 2014 e julho de 2015, e para cobrir os 50 municípios prioritários para fiscalização federal.

Por José Geraldo Gué

 

 

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