Comerciantes realizaram uma manifestação, na manhã desta segunda-feira (18), pela reabertura do setor em Juiz de Fora.
A partir desta semana, o município regrediu para a Onda Vermelha do "Minas Consciente", após a macrorregião e a micro estarem na fase mais restritiva do programa estadual.
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Durante a manifestação, os lojistas também pediram pela revisão do "Minas Consciente". Pelas ruas do Centro, o protesto se iniciou na Rua Halfeld e depois seguiu para a Câmara Municipal.
Em nota, a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (FEDERAMINAS), informou que "em defesa do empresariado mineiro, e as Associações Comerciais e Empresariais de Minas Gerais manifestam total desacordo quanto ao iminente fechamento do comércio no Estado para as atividades não essenciais, decorrente do aumento do número de casos de coronavírus".
Após o ato, parte do grupo se reuniu com o presidente do Legislativo, Juraci Scheffer (PT), e com o vereador Maurício Delgado (DEM). Na ocasião, foi montada uma comissão para discutir a situação do setor na cidade.
O que pode abrir?
Apesar do retorno à fase mais restritiva e o programa não autorizar o funcionamento do mesmo, o novo decreto inclui as leis promulgadas pela Câmara no ano passado, que colocam como essenciais as atividades praticadas em academias de ginástica e em quadras poliesportivas, bem como as prestadas pelos profissionais cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, depilador, maquiador e similares.
Neste sábado (16), o decreto, que colocou o município na Onda Vermelha, foi publicado e informou que as academias e salões estão permitidas nesta fase, juntamente com os seguintes serviços:
- Supermercados, padarias, lanchonetes, lojas de conveniência;
- Bares e restaurantes (somente para delivery ou retirada no balcão);
- Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;
- Serviços de ambulantes de alimentação;
- Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;
- Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;
- Vigilância e segurança privada;
- Serviços de reparo e manutenção;
- Lojas de informática e aparelhos de comunicação;
- Hotéis, motéis, campings, alojamentos e pensões;
- Construção civil e obras de infraestrutura;
- Comércio de veículos, peças e acessórios automotores.
Fonte: G-1 Zona da Mata