A receita operacional líquida da mineradora totalizou R$ 208,5 bilhões em 2020, o que representa um aumento de R$ 59,9 bilhões em relação a 2019. O resultado, segundo a empresa, é efeito da desvalorização de 30,7% do real frente ao dólar.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, totalizou R$ 87,3 bilhões em 2020, representando um aumento de R$ 45 bilhões em comparação ao valor de R$ 42,3 bilhões registrado em 2019.
De acordo com a Vale, em 2020, os investimentos totalizaram US$ 4,430 bilhões, sendo US$ 522 milhões na execução de projetos e US$ 3,908 bilhões na manutenção das operações. O montante foi 20% superior ao aportado em 2019.
No relatório financeiro, a mineradora informou também que custos e despesas registrados em 2020, que incluem o caso Brumadinho, totalizaram R$ 151 bilhões, 18% do registrado em 2019 (R$ 7,3 bilhões).
Segundo a Vale, o aumento ocorreu em função do efeito negativo da desvalorização do real frente ao dólar e de maiores custos de aquisição de minério de ferro de terceiros.
Espera-se que a dívida líquida expandida continue com tendência de queda para US$ 10 bilhões, nível alvo de longo prazo, à medida que a empresa continua a gerar caixa e pagar suas obrigações com Refis, Brumadinho, Renova e Samarco, informou a minedora.
Fonte: G-1