Diplomação dos eleitos será amanhã às 10 horas no CEFET. Pesquisa Data Folha. Ex-funcionária de Valério obtém liberdade condicional após 3 anos presa.
13/12/2016 06:56 em LEOPOLDINA

 

Amanhã, às 10h, no CEFT, os prefeitos e vereadores eleitos nas cidades que pertencem à comarca de Leopoldina serão diplomados. Há também a diplomação de suplentes de vereadores de acordo com os votos recebidos por seus partidos ou coligações.

O prefeito eleito de Leopoldina, Zé Roberto, e seu vice, Marcinho Pimentel, devem ser diplomados nos próximos dias, antes do dia 19, prazo definido pela legislação eleitoral. Havia questionamentos na justiça, agora superados, razão de não serem diplomados amanhã.

É a informação de hoje, pode haver entendimentos legais e a diplomação ainda ocorrer amanhã.

O prefeito Zé Roberto vai para seu quinto mandato e terá uma Câmara Municipal renovada com 09 vereadores que não participam da atual legislatura.

Nos últimos dias, os analistas, ou os que acompanham o processo político municipal, avaliam, em sua maioria, na minha opinião, que o prefeito não terá problemas para ter uma maioria sólida, folgada, na Câmara. Poucos farão oposição forte. É o que dizem. Entendo assim também, e tudo começará com a eleição do próximo presidente da Câmara. 

Em pesquisa divulgada ontem pela Folha de São Paulo, sobre a sucessão presidencial em 2018, o ex-presidente Lula cresceu e chega a 25 pontos. Marina tem 15 e Aécio 11. Aí a Folha pôs em manchete em sua primeira página o resultado de que Marina seria eleita em um segundo turno enfrentando qualquer um dos candidatos. Manipulação clara que nenhum outro jornal de ontem repetiu. Outros vários nomes estavam na pesquisa e tiveram números menores. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso concedeu liberdade condicional a Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Marcos Valério, apontado como operador do esquema de corrupção conhecido como mensalão.

Com a decisão, proferida na semana passada, Simone deixa de cumprir o restante da pena na prisão, desde que atenda a uma série de condições determinadas pela Justiça.

No julgamento do mensalão, ela foi condenada a 12 anos, 7 meses e 20 dias de prisão. No início de novembro, já havia cumprido os requisitos para obter o livramento: passou 3 anos na prisão e trabalhou por quase 1 ano e 3 meses, obtendo redução no total da pena.

O livramento condicional foi recomendado pelo próprio Ministério Público, responsável pela acusação.

Além do tempo presa, Simone Vasconcelos recebeu atestado de bom comportamento no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto e de bom desempenho no trabalho. Desde julho de 2015, ela passou a trabalhar numa clínica de fisioterapia em Belo Horizonte.

Por fim, a ex-funcionária de Marcos Valério apresentou uma carta de concessão de aposentadoria demonstrando que seria capaz de prover a própria subsistência.

Condenada por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, Simone Vasconcelos se entregou à polícia em novembro de 2013, após a rejeição de recursos contra a condenação apresentados ao STF. Ela chegou a ser levada para Brasília, onde ficou detida até dezembro, quando foi transferida para a capital mineira.

 

Por José Geraldo Gué

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