Barreiras sanitárias para detecção de sintomas da Covid-19 em Belo Horizonte serão ampliadas, diz Kalil
Publicado em 08/03/2021 05:11
REGIÃO

 

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), informou, em entrevista concedida à Globonews na noite deste domingo (7), que vai ampliar as barreiras sanitárias para detectar sintomas da Covid-19 na população. Os equipamentos voltaram a funcionar na capital na semana passada.

Atualmente, existem cinco barreiras instaladas na capital: uma na estação central do metrô, outra na rodoviária e três pontos nas avenidas Nossa Senhora do Carmo, Pedro I e Amazonas. Em cada uma delas, agentes de saúde verificam a temperatura da população e possíveis sintomas da Covid-19.

O prefeito informou que a ampliação deve acontecer ao longo desta semana, mas não informou datas, nem o quantitativo das novas barreiras ou onde elas serão instaladas. Kalil pontuou que há uma dificuldade em conseguir profissionais para atuar nos pontos em virtude da campanha de imunização contra a Covid-19.

 

"Nossas barreiras vão aumentar aos poucos. Estamos em um período muito delicado porque na primeira (vez em que as barreiras foram instaladas), não tínhamos vacinas, e precisamos de profissional de saúde na vacinação. Então, temos alguma dificuldade para fazer o que fizemos da primeira vez, mas vamos ampliar ao longo dessa semana sim", destacou o gestor da capital.

 

G1 entrou em contato com a prefeitura de Belo Horizonte para saber quantas novas barreiras serão instaladas e em quais locais e aguarda um posicionamento.

 

Sem data para reabrir

 

Kalil reforçou que o fechamento do comércio não essencial da cidade, que passou a vigorar no último sábado, não tem data para ser suspenso.

"Não temos data de reabertura. Temos números de leitos, de transmissibilidade. É o que temos", disse, referindo-se a dois dos três indicadores que são levados como base para a política de flexibilização na capital e que estão em alta.

Ainda segundo o prefeito, dois a cada três acamados em Belo Horizonte com a Covid-19, sejam em leitos de enfermaria ou nas UTIs, são do interior de Minas.

"BH é a nave-mãe. Temos na região metropolitana 6 milhões de habitantes. Então temos que arcar com isso mesmo; é todo mundo gente", destacou.

Durante a entrevista, Kalil cobrou um pragmatismo dos agentes públicos na aquisição das vacinas. "Temos que parar de fazer grupo, reunião e tudo isso e ser mais pragmáticos. Temos que apertar o governo federal, que está sentado em R$ 20 bilhões para a compra de vacina, e saber se não está comprando. Não tem vacina? Não tem dinheiro? O que não tem para não comprar a vacina?".

 

Fonte: G-1 Minas

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