A reportagem da TV Globo flagrou lojas de artigos religiosos, roupas e itens esportivos entreabertas, com funcionários na porta, em ruas como Caetés e São Paulo, no Centro da cidade.
Mesmo com o fechamento do comércio, o fluxo de veículos estava alto na região pela manhã, e a avenida Afonso Pena chegou a registrar congestionamento no sentido Mangabeiras.
A suspensão das atividades não essenciais em Belo Horizonte começou a valer no último sábado (6).
A medida foi adotada devido à alta taxa de ocupação de leitos de UTI, que chegou a 81% na sexta-feira (5), e à internação de crianças com Covid-19 na cidade.
De acordo com a prefeitura, somente bares, restaurantes e similares podem disponibilizar a opção de retirada de produtos, mas sem consumo no local.
Todos os estabelecimentos podem vender na modalidade delivery. Os que possuem estacionamento interno podem trabalhar com drive-thru, para que os clientes retirem a mercadoria sem sair do carro.
O município informou que intensificou a fiscalização para garantir o cumprimento do decreto. Comércios que desrespeitarem as normas estão sujeitos a interdição e multa no valor de R$ 18.359,66.
A população pode denunciar irregularidades no portal da prefeitura, pelo telefone 156 e no aplicativo APP PBH.
No último fim de semana, entre sexta-feira (5) e domingo (7), seis estabelecimentos da capital foram interditados por fiscais de controle urbanístico e ambiental da prefeitura, com apoio da Guarda Municipal, por descumprimento de protocolos contra a Covid-19. Duas multas foram aplicadas.
Um dos alvos da interdição foi uma festa com cerca de 200 pessoas no bairro Capitão Eduardo, na Região Nordeste de Belo Horizonte, no último sábado (6).

Desde o início da pandemia, entre 19 de março de 2020 e 7 de março de 2021, os fiscais realizaram 9.605 vistorias fiscais em estabelecimentos.
No total, 367 estabelecimentos foram interditados por manter o funcionamento em desacordo com as regras e 56 foram multados por descumprimento da interdição.
Fonte: G-1 Minas