Criança de Recreio, portadora de microcefalia, precisa de ajuda
15/12/2016 06:09 em REGIÃO

 

Começou a circular nas redes sociais uma campanha para ajudar a pequena Aylla, de apenas 4 meses de idade, a criança reside em Recreio, no bairro Alto do Asilo e é portadora de microcefalia. Aylla precisa de fraldas tamanho médio, de leites Aptamil 1 e de realizar exames que custarão entorno de R$ 1.500.

Em contato com uma das idealizadoras da campanha, a enfermeira, Gabriela de Paula, disse que “a criança tem passado por muitos problemas, ela é de família carente e está aguardando a liberação do benefício social mensal do Governo Federal no valor de um salário mínimo”. O artigo 18 da Lei Federal Nº 13.301 de 27 de junho de 2016 diz que “fará jus ao benefício de prestação continuada temporário, a que se refere o art. 20 da Lei Nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, pelo prazo máximo de três anos, na condição de pessoa com deficiência, a criança vítima de microcefalia em decorrência de sequelas neurológicas decorrentes de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti”. Depois, para continuar recebendo auxílio do governo, é preciso entrar novamente na Justiça para pedir o benefício de prestação continuada “BPC” previsto a pessoas com diferentes tipos de deficiência física, de acordo com a Lei Federal Nº 8.742/1993.

A campanha nas redes sociais, intitulada SOS Aylla, tem tido uma grande adesão. Para ajudar à pequena recreiense é só entrar em contato com a enfermeira Gabriela pelo celular/whatsapp (32) 9.9967-9110.

A microcefalia trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês  nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a  32 cm. Não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida. A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais.

Fonte: Site Pólis

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