Covid-19: trabalhadores do transporte coletivo urbano de Juíz de Fora manifestam em Juiz de Fora pedindo vacinação da categoria
25/03/2021 16:33 em REGIÃO

 

Motoristas e cobradores de Juiz de Fora realizaram, nesta quinta-feira (25), uma paralisação em protesto para pedir que a categoria seja vacinada contra a Covid-19.

A manifestação foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Sinttro). Segundo a entidade sindical, os ônibus foram parados em todas as ruas da cidade das 10h às 11h e depois o fluxo do trânsito foi retomado.

A categoria alegou que os motoristas e cobradores também são trabalhadores da linha de frente e de alto risco para contágio do novo coronavírus, já que são do serviço essencial.

O Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, incluiu trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros de todo o país no grupo prioritário da vacinação.

Entretanto, não há data estipulada pelo Governo Federal para início da imunização deste grupo que, segundo estimativas, somam 678.264 pessoas no Brasil.

G1 entrou em contato com a Prefeitura de Juiz de Fora para saber se há previsão por parte do Executivo para o início da aplicação de doses nestes profissionais.

Em nota, a Prefeitura disse que não tem autonomia para interferir sobre a ordem de vacinação e estabelecer novas prioridades e que tais atribuições cabem aos governos federal e estadual. Veja íntegra da nota abaixo.

"A Prefeitura de Juiz de Fora lamenta todas as vítimas da covid, sendo solidária a família e amigos. Sobre a vacinação, cumpre enfatizar que a definição dos grupos prioritários para imunização contra o coronavírus (Covid-19) é uma atribuição do Governo Federal, por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19. A lista com os grupos priorizados pelo Ministério da Saúde (MS). Além disso, os imunizantes distribuídos ao município pelo Governo Estadual chegam aos municípios com as indicações de quantitativo, tipo de vacina, e público a ser imunizados. Desse modo, não há autonomia para que a Prefeitura interfira sobre a ordem de vacinação ou estabeleça novas prioridades. Tais atribuições cabem aos governos federal e estadual."

 

Fonte: G-1 Zona da Mata

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