Casos de dengue e assemelhados aumentam consideravelmente em Leopoldina
12/04/2021 05:27 em LEOPOLDINA

 

No bairro Maria Guimarães França, popularmente conhecido como Cohab Velha, os casos constatados de doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypit cresceram consideravelmente. Apenas na minha residência foram quatro casos confirmados por exames e na vizinhança tomamos conhecimento de muitos outros casos. O número oficial de casos já foi solicitado por e-mail à assessoria de imprensa da Prefeitura de Leopoldina, mas até o fechamento desta edição não conseguimos as informações.

A indicação é procurar as Unidades Básicas de Saúde onde você está inscrito e lá os funcionários darão as orientações e os pedidos de exames a serem feitos pelo SUS.

Em mensagens via e-mail à redação do Jornal Leopoldinense tomamos conhecimento de muitos outros casos relatados por leitores. Em contato pessoal com moradores de vários bairros chega ao nosso conhecimento informações da ocorrência de situações descritas de forma generalizada como dengue. Pelo relatos ao jornal a infestação ocorre em toda a cidade.

Mas, o mosquito transmissor tem nome: Aedes aegypit e as doenças por eles transmitidas, a Dengue e a Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos, enquanto a Dengue se destaca pelas dores no corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. Já a Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele e coceira no corpo, segundo informações do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz.

A Fundação Oswaldo Cruz detalha cada doença

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypit tem algumas semelhanças. Confira as informações:

Dengue
  • Transmissão: picada do Aedes aegypti
  • Proliferação: água parada
  • Sintomas: febre alta (acima de 38ºC); dores musculares intensas; dor
    ao movimentar os olhos; mal estar; falta de apetite; dor de cabeça;
    manchas vermelhas no corpo
  • Duração: 2 a 7 dias
  • Complicação: dor abdominal; vômitos; sangramentos nas mucosas
  • Prevenção: evitar a proliferação do mosquito
  • Vacina: só na rede privada. É indicada para quem já teve dengue
Zika
  • Transmissão: picada do Aedes aegypti; sexo sem proteção; mãe para o feto na gravidez
  • Proliferação: água parada
  • Sintomas: febre baixa; dor de cabeça; dores no corpo e nas juntas; manchas vermelhas no corpo; olho vermelho
  • Duração: 3 a 7 dias
  • Complicações: encefalite; Síndrome de Guillain-Barré; doenças neurológicas; microcefalia
  • Prevenção: evitar a proliferação do mosquito
  • Vacina: não tem
Chikungunya
  • Transmissão: picada do Aedes aegypti
  • Proliferação: água parada
  • Sintomas: febre alta (acima de 38°C); pele e olhos avermelhados;
    coceira; dores no corpo e articulações (joelhos e pulsos); dor de cabeça
  • Duração: até 15 dias
  • Complicações: encefalite; Síndrome de Guillain-Barré; complicações neurológicas
  • Prevenção: evitar a proliferação do mosquito
  • Vacina: não tem
Mayaro
  • Transmissão: picada do Haemagogus janthinomys
  • Proliferação: copa de árvores; mata
  • Sintomas: febre alta (acima de 38ºC); dor de cabeça; dor muscular; dor e inchaço nas articulações; manchas no corpo
  • Duração: até 15 dias
  • Complicações: encefalite; artrite crônica
  • Prevenção: evitar a proliferação do mosquito; evitar área de mata
  • Vacina: não tem
Conheça a história da Fiocruz

A história da Fundação Oswaldo Cruz começou em 25 de maio de 1900, com a criação do Instituto Soroterápico Federal, na bucólica Fazenda de Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro. Inaugurada originalmente para fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica, a instituição experimentou, desde então, uma intensa trajetória, que se confunde com o próprio desenvolvimento da saúde pública no país.

Pelas mãos do jovem bacteriologista Oswaldo Cruz, o Instituto foi responsável pela reforma sanitária que erradicou a epidemia de peste bubônica e a febre amarela da cidade. E logo ultrapassou os limites do Rio de Janeiro, com expedições científicas que desbravaram as lonjuras do país. O Instituto também foi peça chave para a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1920. Conheça a história da Fiocruz, ano a ano, na Linha do Tempo.

Fontes> Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz / Jornal Leopoldinense
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