Hoje vou falar da minha opinião sobre a questão nacional em que vivemos, com 12 milhões de desempregados, Lava Jato e corrupção.
Condeno qualquer ato de irregularidade, seja o autor ou autores de que partido forem: PT, PMDB, PSDB, DEM, PP, PTB, PSD, PSC ou outro qualquer.
Na minha opinião, todos que roubam ou deixam roubar têm que ser punidos e seus bens, conseguidos com a corrupção, devolvidos ao patrimônio público.
O triste é que no início de 2014 o país tinha quase que pleno emprego. Passadas as eleições tudo mudou e a mídia, grande parte da imprensa, apoiou grupos radicais de direita e estes, com os partidos derrotados nas eleições, tiraram a presidenta eleita do poder como se fosse a salvação nacional.
Passados todos esses meses, o Brasil está como está.
É justo e necessário que a imprensa bata forte mesmo em casos como o Petrolão. Estas pessoas envolvidas precisam ser punidas exemplarmente. No entanto, a opinião pública não pode ser manipulada com divulgações escandalosas de um lado só. A manipulação da informação é um mal que enfraquece a democracia e isso só interessa a grupos radicais de direita ou de esquerda. Delações sobre nomes de determinados partidos, quando saem, são por segundos nos grandes jornais das TVS, enquanto de outros saem por enormes minutos.
Convenhamos, é um absurdo isso tudo que está acontecendo. Empresas devolvendo bilhões, políticos importantes presos e outros para serem, outros protegidos no processo, as pessoas na fila de espera no SUS para tratamentos que necessitam urgência, o Lula é denunciado, o Temer quer perdoar bilhões das empresas de telefonia e o juiz Sérgio Moro é considerado por muitos como o salvador da pátria, como já foram o ex-ministro Joaquim Barbosa e o ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Ainda não dá para prever os efeitos da proposta de reforma da legislação trabalhista feita pelo governo, mas uma coisa é certa. Ela não é unânime. Enquanto o setor produtivo aplaude as novidades, especialmente o fato de o acordo coletivo sobre vários assuntos passar a ter força de lei, entidades sindicais e especialistas em direito do trabalho não enxergam com bons olhos.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, elogiou a tentativa de modernizar as relações de trabalho, dizendo que “o pacote não foi feito para empresários ou trabalhadores, e sim para o Brasil”. “O que vejo é um início de modernização das relações do trabalho”, frisou.
Para o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, a iniciativa “fortalece” os sindicatos e dá mais instrumentos para promoção dos interesses do emprego.
Já o professor de direito do trabalho do Ibmec/MG Flávio Monteiro afirma que o aumento da oferta de vagas de emprego e a melhoria dos índices de produtividade do trabalhador não são serão resolvidos com flexibilização das leis trabalhistas. “O empresário só vai contratar se a economia estiver aquecida. O governo está errando na escolha do remédio”, observa.
Ele frisa que a melhoria da produtividade do trabalhador é um processo de longo prazo, que passa por investimentos em educação de qualidade.
Monteiro diz que, em momentos de crise, é normal que as pessoas abram mão de benefícios, se adaptem a uma nova realidade. “O problema é a distribuição dos prejuízos, que acaba se concentrando no trabalhador”, reclama. O especialista frisa que o trabalhador tem prejuízo sem ter a garantia de que as medidas de fato surtirão efeitos positivos.
Amanhã não temos o programa, por isso quero desejar a todos os nossos ouvintes um feliz Natal. Um Natal com Cristo, por Ele, um Natal de alegria pelo nascimento do filho de Deus. Um Natal de fraternidade e de oração. A troca de presentes é uma tradição que agrada a todos, mas não se pode perder o verdadeiro espírito natalino.
– Por José Geraldo Gué