Ainda nesta segunda-feira (19), o núcleo do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) formado para investigar o caso deve ouvir o promotor André Luís Garcia Pinho, marido de Lorenza, que foi preso temporariamente após a ocorrência, e o médico Itamar Tadeu Gonçalves, responsável pelo atestado de óbito assinado na residência da família Pinho, no bairro Buritis, região Oeste de Belo Horizonte.
Na última sexta-feira (16), membros do MPMG e do IML estiveram reunidos para falar sobre o laudo definitivo que vai apontar o que provocou a morte da mulher do promotor. Fontes ligadas às investigações revelaram que foi assassinato, mas não quiseram falar sobre a motivação do crime, que pode definir se foi feminicídio ou homicídio.
Em entrevista exclusiva para a TV Globo, Marco Aurélio Alves da Silva, pai de Lorenza, disse que achava "muito estranha" a hipótese de engasgo.
As circunstâncias da ocorrência levantaram suspeitas na Polícia Civil. Segundo o boletim de ocorrência, o corpo chegou a ser levado para uma funerária, mas, por determinação do delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, foi encaminhado para o IML para apuração da causa do óbito.
A Procuradoria Geral de Justiça está à frente das investigações e instaurou um procedimento criminal. Desde o dia 4 de abril, o promotor André de Pinho está preso temporariamente na capital.
Relembre a cronologia do caso: