Nova remessa de vacinas começa a ser distribuída neste sábado em Minas
01/05/2021 05:59 em REGIÃO

 

Pelo menos 95 cidades de Minas tiveram falta de vacina da Covid para a 2ª dose.

As 589.800 doses contra a COVID-19 serão destinadas às pessoas de 60 a 64 anos e pessoas que servem a Forças de Segurança e Salvamento

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) começa neste sábado (1), a partir das 10h, a distribuição da 15ª remessa de vacinas contra a COVID-19 para as Unidades Regionais de Saúde (URSs). Esta é a maior operação de vacinação da história de Minas Gerais.

De acordo com a pasta, as 589.800 doses, sendo 578.000 da AstraZeneca e 11.800 da CoronaVac, serão destinadas às pessoas de 60 a 64 anos e às pessoas que servem as Forças de Segurança e Salvamento.

No sábado, estão previstos voos para as cidades de Juiz de Fora, na macrorregião Sudeste, e Manhuaçu, na macrorregião Leste do Sul.

A pasta informou que a operação terá continuidade na segunda-feira (3), a partir das 8h, com aeronaves seguindo para Montes Claros (Norte), Unaí (Noroeste), Patos de Minas (Noroeste), Uberlândia (Triângulo do Norte), Alfenas (Sul), Governador Valadares (Leste) e Diamantina (Jequitinhonha).

Na terça-feira (4), os voos com vacinas saem para as cidades de Pedra Azul (Jequitinhonha) e Teófilo Otoni (Nordeste).

Falta de vacinas contra a Covid-19 para a aplicação da segunda dose

Pelo menos 95 cidades mineiras registraram falta de vacinas contra a Covid-19 para a aplicação da segunda dose nesta semana. A conclusão é da pesquisa semanal da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre os desafios enfrentados pelos gestores locais no combate à pandemia. No Brasil, conforme o estudo, mais de 869 localidades tiveram a mesma dificuldade no mesmo período.

Segundo especialistas, a não aplicação da segunda dose é ainda mais preocupante do que a falta da primeira aplicação, já que há um prazo a ser cumprido pelo paciente imunizado para que a vacinação seja completa. Na CoronaVac, esse intervalo é de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda doses. Já no caso da AstraZeneca, três meses. A reportagem procurou o Ministério da Saúde para saber qual é a recomendação para quem perde o prazo da segunda dose e aguarda retorno.

De acordo com os dados da 6ª edição da “Pesquisa CNM – Covid-19”, o estudo foi feito por amostragem e ouviu 583 dos 853 municípios mineiros, no período entre segunda (26) e quinta-feira (29). Entre os respondentes, 95 deles afirmaram que faltou vacina para aplicar a segunda dose no município em que atuam; enquanto os outros 488 representantes declararam que o estoque estava dentro da normalidade.

Fonte: Jornal Estado de Minas / Hoje em Dia / O Vigilante

COMENTÁRIOS
Comentário enviado com sucesso!