Poder público leopoldinense não ofertou dignidade esportiva durante a pandemia
06/05/2021 14:08 em LEOPOLDINA

 

Desde que a pandemia do novo Coronavírus se instalou no mundo, a vida do planeta se tornou bem complexa em diversos sentidos. Todas as liberdades foram alteradas de alguma maneira e em algum momento tiveram praticamente banidas ou suspensas. 

Entre inúmeras atividades, olhamos para um dos setores mais prejudicados pela pandemia, foi a prática esportiva pelos moradores das periferias, que quase sempre não tem condições de custearem formas alternativas.

 

A omissão das instituições públicas acaba por induzir os jovens e crianças, grupos com maior número de praticantes de esportes a buscar alternativas de descontração, lazer e equilíbrio físico e mental para um dos piores momentos da humanidade.

Em cheque, as práticas esportivas voltadas para os residentes nas periferias não tiveram nenhuma preocupação do poder público em se fazer presente, levando alternativas e condições, não deixando órfãos os praticantes das mais diversas modalidades. Muitas destas poderiam ter sido desenvolvidas por profissionais custeados pelo poder público em áreas como campos, quadras, escolas e ou mesmo os ginásios poliesportivos.

Esportes de contato praticamente seriam inviáveis em todos os sentidos, mas esportes individuais, à distância, esportes de desafios via internet poderiam sim ter sido colocados pelo poder público à disposição das famílias que não possuem condições financeiras para custear equipamentos e estruturas particulares.

A exemplificar, muitas práticas ficaram seletivas a quem tem condições financeiras, poder material e ou ciclos sociais distintos, facilitando o desenvolvimento físico e mental durante a pandemia.

A exemplificar, o poder público poderia ofertar campeonatos de games online ou presencial, jogos de xadrez, peteca, tênis, ping-pong, desafios escolares e entre outras inúmeras formas para levar moradores de todas as faixas etárias a não enferrujarem as juntas.

Em Leopoldina, o poder público ficou na promessa e não conseguiu até este momento promover eventos que possam trazer dignidade às pessoas locais, dando a elas direitos a uma sala de jogos, onde seguindo protocolos sanitários tenham condições aos exercícios físicos e mentais acompanhados por profissionais.

O Estado ficou de fora mais uma vez na hora de ajudar a vencer a pandemia. Ficou cada um por si e vírus para todos, divergindo do ditador popular. Faltou tudo, menos as restrições e proibições a quem tinha uma vida móvel diariamente antes da pandemia.

O mal exemplo administrativo é que áreas esportivas ficaram abaladas, abandonadas durante a pandemia. Faltou levar dignidade principalmente aos pobres durante a pandemia.

Neste xadrez, a ineficiência e a criatividade matou tanto quanto o vírus. Esse é o mal que o poder público tem enorme capacidade de impulsionar. A omissão tirou o direito de igualdade entre todos cidadãos.

Fonte: Leopoldina News, por Josué Oliveira

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